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Senado retoma votação das medidas do ajuste fiscal

26 de maio de 2015

Governo espera maioria apertada para a aprovação das medidas provisórias que dificultam acesso ao seguro-desemprego e a pensões.

Governo espera maioria apertada para a aprovação das medidas provisórias que dificultam acesso ao seguro-desemprego e a pensões.

O Senado retoma nesta terça-feira (26) a votação das medidas de ajuste fiscal. O prazo para votação termina essa semana, e o ministro da fazenda mandou um recado ao Congresso: acabou o dinheiro.

A batalha vai ser dura, porque algumas medidas são impopulares, mudam regras que beneficiam trabalhadores, não existe consenso nem mesmo no PT, partido da presidente Dilma. E a oposição já tem uma estratégia: quer que a votação seja nominal, para que a população saiba quem foram os responsáveis pela aprovação.

Já era noite quando os ministros do Planejamento e da Previdência chamaram os jornalistas para uma entrevista. Falaram sobre o grupo de trabalho criado para discutir alternativas ao fator previdenciário, a fórmula usada para calcular a aposentadoria e que reduz o benefício de quem se aposenta antes da idade mínima.

Seguro-Desemprego

Depois da batalha na Câmara, o desafio do governo agora é convencer os senadores a aprovar medidas que mexem em direitos dos trabalhadores, como o seguro-desemprego e a pensão por morte. Na semana passada, dois senadores petistas declararam que são contra as medidas e a votação de uma delas acabou sendo adiada.

Nessa segunda-feira, antes de viajar para o México, a presidente Dilma Rousseff convocou onze ministros e os três líderes do governo no Congresso para reforçar a necessidade de convencer senadores aliados a aprovar as mudanças.

Serão três dias seguidos de votações e desta vez não dá tempo de adiar nenhuma delas. O líder do governo reconhece que vai ser difícil. “Trabalhando muito, fazendo meio campo, conversando com os senadores, senadoras, conversando com o presidente Renan, também, que é peça fundamental nesse processo. E eu não tenho dúvida, eu espero que ao longo dessa semana, a gente liquide essa fatura”, afirmou Delcídio Amaral.

A oposição também está trabalhando para derrubar os argumentos do governo e as medidas. “Nós estaremos tirando do cidadão brasileiro, no momento que ele está desempregado, no momento que ele está com problema de saúde ou na hora da morte”, disse Ronaldo Caiado.

Na segunda, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que não houve divergências sobre o tamanho dos cortes no orçamento. A nova rodada de reuniões do governo para fechar a estratégia para a votação começa com líderes de partidos que apoiam o governo e ministros.

Fonte: G1