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Seguro de transportes – um novo rumo para as corretoras

08 de outubro de 2016

palestra2Investir em novas estratégias de negócios, abraçando nichos pouco explorados, pode alavancar os resultados das empresas corretoras de seguros, colocando-as, inclusive, em posição de destaque frente à concorrência. O assunto foi discutido durante o “Fórum de Transportes“.

Entre a gama de seguros que pode significar novas oportunidades e negócios está o de transportes. “Este é um nicho de mercado com imenso potencial, pois é grande a demanda e ainda são poucos os corretores especializados”, diz Edson Fecher, conselheiro fiscal do Sincor-SP. Hoje, em todo o Estado de São Paulo, apenas 500 corretores são totalmente especializados no segmento.

De fato, uma das grandes vantagens deste tipo seguro é a alta demanda pelo produto. O seguro de transportes é obrigatório, o que o coloca à frente de outras modalidades. Além disso, o modal rodoviário transporta 60% do PIB brasileiro, sendo o transporte de cargas estratégico e vital para a economia. “E é um mercado dinâmico e extremamente vulnerável, principalmente devido aos riscos de roubos e acidentes.”, explica Artur Santos, vice-presidente do GPS Pamcary.

José Geraldo da Silva, coordenador da Comissão de Transportes do Sincor-SP, também enumera as vantagens deste setor: o seguro de transportes serve como ferramenta de fidelização de clientes, o comissionamento é mensal – o que contribui com a sustentabilidade financeira da empresa, e principalmente a maior remuneração, quando comparado ao seguro de auto. “A comissão de corretagem por negócio pode equivaler até a 12 vezes o ganho obtido no seguro de automóvel”, explica.

Outra boa notícia é que as seguradoras estão dispostas a colaborar para que os corretores entrem nesse segmento. “As seguradoras estão totalmente interessadas nesse ramo e em ter novos corretores, até mesmo investindo na oferta de serviços e produtos para os nichos deste mercado”, afirma Claudinei Costa, superintendente técnico da Seguros Sura.

De acordo com enquete realizada durante a apresentação, cerca de 52% dos congressistas que participaram do Fórum não trabalham com seguro de transportes. Ainda. “Muitos de nós temos receio, mas hoje mudei o meu pensamento. Os especialistas daqui acabaram de ganhar um novo concorrente no ramo de seguro de transportes”, diz Ezaqueu Antonio Bueno, da Comissão de Riscos Patrimoniais do Sincor-SP.

Para Wilson Taveshi, congressista de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Fórum foi importante para incentivar a participação nesse mercado. “Por isso vim aqui, atualizar meu conhecimento sobre esse produto, o que pode ajudar a mim e ao meu negócio”, afirma.

Fonte: XVII CONEC