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Saiba o que é a síndrome “mão-pé-boca”

18 de abril de 2018

Síndrome “mão-pé-boca” tem acometido muitas pessoas no Brasil | Foto: Shuterstock

Com um nome bem diferente, a síndrome “mão-pé-boca” tem acometido muitas pessoas no Brasil e tem sido um assunto constante entre as mães. Essa doença é causada por um enterovírus, um vírus que mora no nosso trato gastrintestinal. “Ele acomete, principalmente, crianças menores de 5 anos. O contágio é, basicamente, por contato com secreções infectadas, fezes infectadas, objetos de uso pessoal que foram contaminados”, explica a pediatra Alinne Barros, do Hapvida.

Como em quase toda virose, a doença começa se manifestando como um resfriado. Começa com tosse, espirro, febre (que pode variar entre 38 e 39 graus) e falta de apetite. “Aproximadamente 48 horas depois, começam a surgir lesões nas mãos, nos pés e na boca, na apresentação que a gente chama de clássica. Essas lesões aparecem na faringe, nas amígdalas e alguns bebês têm aftas. Nas mãos e nos pés, as lesões são vesículas, bolhas pequenininhas, que podem ficar cheias de pus. São lesões dolorosas, que podem coçar e incomodar bastante as crianças”, destaca a médica.

Alinne Barros explica que as crianças infectadas precisam ficar em casa por até 7 dias para não transmitir o vírus. Ela alerta que as fezes ficam contaminadas por até quatro semanas e que, por isso, quem limpar o bebê tem que se higienizar muito bem.

O tratamento da “mão-pé-boca” é sintomático, como em qualquer outra virose, pois a doença em si tem um ciclo autolimitado. “Para não ter complicações, a consulta com um médico é fundamental. O ideal é preferir banhos frios, pois a água em temperatura mais elevada incomoda mais, já que as lesões deixam a pele muito mais sensível”, orienta a pediatra.

 

Fonte: Assessoria