O caso das órteses, próteses e materiais especiais
A sociedade brasileira ficou surpresa com recente reportagem de um importante veículo de comunicação, intitulada “Máfia das Próteses coloca vidas em risco com cirurgias desnecessárias”. O sentimento de consternação é absolutamente natural, ainda mais por se tratar de desvios éticos provocados por alguns médicos, integrantes de classe profissional que conta com elevada e merecida reputação e respeito em nossa sociedade. Esse texto trará questões éticas, mas econômicas que. assim como as primeiras, ajudam a governar o comportamento e as escolas do cidadão. A judicialização, as falhas no mercado de órteses e próteses e materiais especiais (OPME), as assimetrias de informação, os conflitos de interesse e a regulação serão temas abordados.
Após tratarmos das questões envolvendo saúde e economia, particularmente a questão dos incentivos que permeiam o setor de saúde suplementar, vamos avaliar as terapêuticas regulatórias disponíveis para a redução dessas distorções, seus prós e contras. Finalizaremos com um conjunto de medidas que julgamos interessantes e que vão ao encontro de uma solução socialmente desejável, aumentando a transparência neste setor, pois, como afirmou, quase um século atrás, o juiz americano Louis Brandeis (1856-1941), “a luz do sol é o melhor dos desinfetantes”.
A frase se referia à necessidade de transparência no sistema financeiro, mas se ajusta perfeitamente ao momento que vivemos no setor de órteses, próteses e materiais especiais no Brasil.
Confira na íntegra o artigo do gerente-geral da FenaSaúde, Sandro Leal, publicado na Revista Cadernos de Seguro.
Anexo: Artigo-Sandro-Leal
Fonte: FenaSaúde