Por Renato Fiorini
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Quando se trata de investimentos em novos mercados, manter a rentabilidade de um negócio ou ajudar no crescimento de uma marca ou empresa, os gestores devem assumir alguns desafios que também podem ser classificados como riscos.
A tecnologia analítica permite estudar diversas variáveis e fatores, com base em fórmulas matemáticas complexas desenvolvidas por meio de softwares, e assim prever comportamentos que podem ajudar os negócios.
Antecipar-se a um evento sempre será uma vantagem competitiva. Por isso, a compra de soluções analíticas envolve a redução de riscos financeiros, de crédito, legais, econômicos ou transacionais.
As fórmulas usadas no estudo desses riscos permitem que se faça previsões como:
– Baseado na volatilidade de uma moeda, dimensionar a magnitude das mudanças no câmbio;
– Disponibilidade de capital em diferentes momentos;
– Possibilidade de descumprimento de requisitos regulatórios;
– Descasamentos de fluxo de caixa, taxa de juros ou moedas;
– Riscos legais e transacionais;
– Perdas de vantagem competitiva;
– Quando poderão ocorrer casos de fraudes ou gestão ilegal na operação do negócio.
A tecnologia analítica pode ajudar a prever situações derivadas de mudanças geopolíticas e econômicas nos mercados em que as empresas atuam (Gestão de Riscos por Cenários). Da mesma forma, é possível avaliar quais outras linhas de negócio são rentáveis ou determinar para onde deve ser feita uma expansão.
Para mitigar efeitos de crises, é imprescindível conhecer os fenômenos que podem afetar o investimento, o crescimento ou a operação. Assim, evitamos tomar decisões importantes por impulso ou baseadas apenas em palpites.
A tecnologia analítica permite às empresas compreender melhor o contexto em que se encontram, além de possibilitar a análise de problemas que possam surgir internamente, por meio de operações ou de processos.
Conhecer em profundidade as situações que podem levar ao fracasso por meio de fórmulas analíticas, dá às empresas a possibilidade de propor e executar ações conscientes, embora ser bem-sucedido em qualquer negócio exige um mínimo de risco que não pode ser evitado.
* Renato Fiorini é gerente da área de Gestão de Riscos do SAS América Latina
