Seguro Notícias

A notícia de forma segura!

Novembro Azul: câncer de próstata afeta autoestima e preconceito ainda é a maior barreira para o exame do toque retal

11 de novembro de 2023

Profissional da Hapvida NotreDame Intermédica reforça importância do acompanhamento psicológico, que, muitas vezes, faz-se necessário antes mesmo do diagnóstico da doença

Considerado o segundo tipo de tumor que mais afeta os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma, o câncer de próstata é um problema de saúde mundial. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na última década, houve um aumento de 20% na incidência da patologia no Brasil. Já para o triênio 2023-2025, são estimados 704 mil novos casos no país.

Embora seja uma doença recorrente, alguns homens evitam conversar sobre o assunto por medo ou desconhecimento. O psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Carol Costa, explica que isso ocorre porque o câncer de próstata afeta não apenas o corpo, mas também a mente, mexendo com a autoestima e com a sexualidade do indivíduo.

“Os construtos sociais são empecilhos que ferem a masculinidade dos homens que ainda hesitam em buscar ajuda médica. Muitos pacientes sentem vergonha e receio não somente do diagnóstico, mas também de serem alvo de piadas, especialmente no que diz respeito à realização dos exames preventivos, como o do toque retal, por exemplo”, diz.

O toque retal permite identificar tumores da próstata palpáveis e localizados na parte posterior do órgão. Caso seja confirmada a suspeita, o exame atesta, de forma precisa, a sua localização, o tamanho e o volume. Por isso, a prevenção se torna tão importante, porque, embora se trate de uma doença grave, a porcentagem de cura é de 90% desde que diagnosticado precocemente.

Dificuldade para urinar, sangue na urina e aumento na frequência urinária diurna ou noturna são os sintomas mais comuns. Carol Costa lembra, no entanto, que, em muitos casos, a evolução do câncer de próstata também pode ser silenciosa.

A importância do acompanhamento psicológico

O psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica afirma que o acompanhamento psicológico pode se fazer necessário antes, durante e após o diagnóstico da doença.

“O câncer tem grande impacto sobre a vida de qualquer pessoa. O acompanhamento psicológico pode auxiliar nessa fase difícil, que gera tanta angústia, medo e incerteza. Um profissional capaz de ajudar o homem a lidar com essas emoções pode fortalecer tanto o paciente quanto a família”, complementa.