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Ministro diz que ajuste em seguro-desemprego não retira direito do trabalhador

05 de maio de 2015

xIMAGEM_NOTICIA_5.jpg.pagespeed.ic.FcZ_VzaCTG O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta segunda-feira (4) que  as medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras de acesso ao  seguro-desemprego e ao seguro defeso, “não retiram nenhum direito do  trabalhador”.

“Fazer os ajustes necessários é absolutamente indispensável para  retomarmos o caminho do crescimento. Esse ajuste tem de ser  distribuído por todos os setores. Teremos de fazer isso sem retirar  nenhum direito dos trabalhadores”, afirmou.

Segundo Levy, as medidas servirão para fortalecer a Previdência Social, “dando uma disciplina para o seguro defeso”. O ministro disse ainda que o ajuste fiscal afetará o setor empresarial em curto prazo e que, em médio prazo, as medidas trarão um ambiente sustentável para o setor.

“As empresas também terão de se adaptar a uma situação talvez menos cômoda no curto prazo mas, tenho certeza, muito mais proveitosa, sustentável, no médio prazo. Impossível querer viver de maneira permanente com acomodações, até desonerações, que talvez refletissem o momento passado”, disse à Agência Brasil.

Segundo ele, o ajuste é apenas uma primeira etapa de um ajuste maior, o ajuste econômico, que pretende colocar em prática em 2016. “A postergação não é uma boa política. E o medo de fazer um ajuste rápido não é um bom conselheiro. Até porque o ajuste é uma primeira etapa. O ajuste fiscal é uma primeira etapa do ajuste econômico, que nós teremos que fazer para responder a mudança do cenário mundial. A mudança do fim do ciclo das commodities”, disse.

 

Fonte: Bahia Notícias