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Mercado de seguros está preparado para a volatilidade da crise

22 de dezembro de 2015

Paulo Marraccini, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg)

Paulo Marraccini, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg)

Mercado de seguros está preparado para a volatilidade da crise A macroeconomia não influencia diretamente o setor “Há uma exacerbação, parece que o país parou, mas tudo continua”, é o que afirmou Paulo Marraccini, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), durante a coletiva de imprensa juntamente com a CNseg, no Rio de Janeiro, no último dia 17.

Ele comentou também que há grandes oportunidades, já que “somente 13% das residências são cobertas e o seguro rural é a segunda maior carteira dentro de ramos elementares”, ou seja, o Brasil continua trabalhando e o crescimento do setor não para.

Para Marraccini, as companhias estão respondendo bem à crise, por não depender dos subsídios. “O subsídio visa proteger em termos de catástrofes, mas algumas companhias estão se equipando para trabalhar em seguro rural de forma mais autônoma no ano que vem, por exemplo. Assim como o habitacional que cresceu 18% por ter novos prédios sendo construídos. A crise deve ser colocada dentro de um contexto e relativizá-la”.

O presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Marcio Coriolano, diz que as restrições da crise atingem o setor de forma diferente. “Como por exemplo, no setor de saúde suplementar, tem o desemprego, mas ao mesmo tempo há estatísticas que o mercado de pequenas e médias empresas continua andando, a proteção para essas empresas continua, o que diminui são as escolhas porque há menos dinheiro para gastar”, comenta o presidente eleito da CNseg para o próximo triênio (2016-2019).

A projeção para 2016 é crescer dois dígitos, mesmo que haja aumento de sinistralidade devido à crise. “Acredito que pode ter aumento de sinistro de automóvel em função de fraude, por exemplo, e custos com importados, com o dólar subindo, mas o mercado está bem maduro no sentido da capacidade de rever essas indagações. Não vejo nada dramático, pois a vantagem é que a indústria do seguro é estável. A crise, de certa forma, faz com que as pessoas façam mais seguros”, ressalta Jayme Garfinkel, presidente da CNseg.

Fonte: Revista Cobertura