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Lei Seca evita perda de produção de mais de R$ 10 bilhões

21 de agosto de 2017

A violência no trânsito brasileiro poderia ter matado cerca de 6 mil pessoas a mais em 2016, o que representaria uma perda econômica adicional de R$ 10 bilhões, caso não existisse a Lei Seca. O valor corresponde ao que deixaria de ser gerado pelo trabalho das vítimas fatais de acidentes.

O cálculo é do Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, que acaba de lançar o inédito estudo “O impacto da Lei Seca nas perdas de vidas e produção”. Os resultados da pesquisa foram apresentados pelo diretor e pela coordenadora do Centro, Claudio Contador e Natália Oliveira, na última quarta-feira, 16, no XV Rio de Transportes. O evento aconteceu no Rio de Janeiro (RJ) e teve organização da Coppe/UFRJ.

“Se não fosse a Lei Seca, a violência no trânsito teria produzido um impacto econômico muito maior”, explicou Contador.

Implementada em 2008, a Lei passou por alterações em 2011, que tornaram as punições mais rigorosas. Para o diretor do CPES, as políticas públicas e a fiscalização têm grande impacto na redução de acidentes. “Prova disso é que a Lei Seca já evitou 15,8 mil mortes. Está comprovado que a punição mais severa tem impacto maior”.

Para Natália Oliveira, o maior problema do trânsito brasileiro é a falta de fiscalização. No evento, ela afirmou que a transgressão das leis afeta todas as classes sociais e que o cumprimento de regras só funciona mediante punições. “Trata-se de uma questão de exemplos, de cidadania. As pessoas não têm medo de morrer, mas têm medo de pagar”.

 

Fonte: Escola Nacional de Seguros