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Dia do Obstetra: qualidade na assistência ao parto reduz risco de mortalidade neonatal e materna

11 de abril de 2022

Especialista da Unime fala sobre a importância de realizar acompanhamento especializado

A palavra obstetra tem origem no latim e significa “ficar ao lado”. Essa definição é essencial para compreender a importância da atividade desempenhada pelo médico obstetra, que comemora seu dia em 12 de abril. Segundo dados do último Censo Demografia Médica no Brasil, os ginecologistas obstetras representam cerca de 6,5% de todas as 55 especialidades médicas, correspondendo a uma das maiores taxas mundiais.

Omar Darze, médico obstetra e professor do curso de Medicina da Unime, complementa o sentido e a essência da origem da palavra que dá nome à profissão. “É a nossa função: estar ao lado, acompanhando e observando, não só o parto como todo o evoluir da gestação”, observa.

O acolhimento para um parto seguro e respeitoso, além de reduzir a taxa de mortalidade materna e perinatal, também consegue promover a saúde das mães e do recém-nascido. Essa rede de proteção envolve desde o período inicial da gestação, o parto e período do puerpério, o que garante experiência positiva das parturientes.

“Todas as mulheres têm direito ao mais alto padrão possível de atenção à saúde, incluindo o direito a uma assistência digna, assim como o direito de estar livre da violência e discriminação”, defende Omar.

Durante o acompanhamento com o especialista também será definido o melhor tipo de parto. Nas consultas, a futura mamãe e seu obstetra conversam sobre as condições adequadas para realizar o parto vaginal (normal) ou cesárea. Isso ocorre ao longo do pré-natal, com o acompanhamento e a evolução da gestação, priorizando sempre o bem-estar da mulher e do bebê.

“O trabalho dos obstetras inclui cuidado e acompanhamento. Eu considero muito importante a confiança entre o médico e a paciente durante essa fase. Nossa missão é realizar uma gestação acolhedora, com diálogo e planejamento, para que o resultado seja o nascimento de um bebê saudável e a recuperação mais rápida da mulher”, explica o docente.

O especialista destaca, ainda, que o melhor parto é aquele avaliado como mais viável para cada caso. Para que haja redução do número de cesarianas desnecessárias é preciso uma alteração cultural. “A informação é sempre primordial seja para o obstetra e sua equipe, também para a paciente de modo que avalie qual é a mais indicada via de parto para ela” finaliza o obstetra.