Os ataques representam US$ 500 bilhões de prejuízos por ano em todo o mundo. Brasil é o quarto país em número de ocorrências e tem apenas 1% das empresas seguradas.
Pela primeira vez, o Rio de Janeiro sediará o XXVI Congresso Panamericano de Produtores de Seguros da COPAPROSE Brasil. Nos dias 20, 21 e 22 de abril, mais de 400 profissionais de 20 países estarão reunidos em evento promovido pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (FENACOR) e a Associação de Produtores de Seguros da América Latina, Estados Unidos, Espanha e Canadá (COPAPROSE). Todas debaterão os rumos do mercado na região sob o tema “Para onde caminha o Seguro na América Latina?”.
Na pauta de discussão, estão os riscos cibernéticos que representam quase US$ 500 bilhões de prejuízos por ano em todo o mundo. O Brasil é o quarto país em número de ataques. Em dados de 2013, os danos nessa área foram de quase US$ 8 bilhões, ou seja, 0,32% do seu PIB. Trata-se de um mercado promissor para o setor de seguros já que apenas 1% das empresas no país está protegida contra este tipo de risco. Nos Estados Unidos, o percentual chega a 20%.
No Brasil, os ataques cibernéticos aumentaram 48% em 2014, segundo o estudo “Managing cyber risks in an interconnected world” da PWC. O estudo mostra ainda que o número de incidentescibernéticos detectados subiu para 42,8 milhões em relação a 2013 (o equivalente a 117.39 novos ataques todos os dias).
Do lado dos empresários, apenas 10% das companhias do setor oferecem atualmente apólices específicas para esse tipo de risco. Estudo da Allianz Global Corporate & Specialty (ACGS) prevê que os prêmios para os seguros contra riscos cibernéticos passarão de US$ 2 para US$ 20 bilhões anuais na próxima década, registrando uma taxa de crescimento anual de mais de 20%.
E o que preocupa não é apenas o vazamento de dados. Na nova geração de riscos cibernéticos, o panorama é muito mais complexo e envolvem roubo de propriedade intelectual, ciberextorsão e ao impacto da interrupção das operações ou falhas técnicas causadas por um ciberataque, riscos que normalmente são subestimados.
Estes e outros assuntos serão levados para o encontro panamericano, de modo a levar mais informação e debate para o setor na América Latina. Os países membros da COPAPROSE localizados na América Latina exibiram um PIB de US$ 5,6 trilhões, com uma população de 540 milhões de pessoas.
COPAPROSE 2016
O Brasil foi escolhido para sediar o evento por suas provisões de destaque no mercado de seguros, que movimentam mais de R$ 800 bilhões. Em uma comparação, México e Argentina juntos somam R$ 300 bilhões. O setor de seguros é responsável por 6% do Produto Interno Bruto (PIB). É uma indústria que emprega mais de 40 mil pessoas, abriga cerca de 95 mil corretores e reúne 112 companhias seguradoras em todo o país. Em 2015, movimentou R$ 92 bilhões em volume de prêmios, crescendo 12%, o que mostra sua força na economia nacional.
O congresso se propõe a promover uma reflexão sobre as perspectivas do mercado de seguros e, particularmente, dos produtores, intermediários e corretores de seguros, nos próximos anos, diante de um cenário econômico instável e de profundas mudanças na sociedade. Entre os painéis de debate focados no mercado segurador, estão resseguros, catástrofes e desastres naturais.
Programação completa
http://www2.fenacor.org.br/congresso/copaprose/programacao.php
Inscrições: http://www2.fenacor.org.br/congresso/copaprose/inscricoes.php
Serviço
XXVI Congresso Panamericano de Produtores de Seguros da COPAPROSE
Dias 20, 21 e 22 de abril
Endereço: Windsor Hotel Atlântica, Avenida Atlântica, 1.020 – Copacabana.
Horários: dia 20 (19h30); dia 21 (das 8h às 17h)
Fonte: Assessoria de Imprensa
