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Como a ansiedade pode atrapalhar na volta às aulas de crianças e adolescentes

16 de janeiro de 2024

Neuropsicóloga reforça o que os pais e escolas devem fazer para contribuir no enfrentamento deste período

Faltando pouco mais de uma semana para o início da volta às aulas os pais começam a fazer planos para volta da rotina escolar. No entanto, muitas crianças e adolescentes acabam sofrendo com a ansiedade e os medos que este período pode proporcionar. A crise de ansiedade é uma situação que causa grande sensação de angústia, nervosismo e insegurança, como se algo de muito mau, e que foge completamente do controle, fosse acontecer a qualquer momento

Segundo a neuropsicóloga Fernanda Barreto, a volta às aulas é conhecida por gerar ansiedade em parte dos alunos pelo medo do novo ou pelo retorno com uma rotina que traz cobranças e responsabilidades. “Alguns jovens não conseguem enfrentar este momento e o transformam em uma situação que se não for bem acompanhada vira de fato um problema”, analisou.

Ela aponta ainda que uma apreensão para a retomada das atividades é natural, mas os responsáveis, tanto os pais quanto as escolas, devem ficar de olho em alguns sintomas que podem indicar um grau mais elevado de ansiedade nos alunos.

“Isolamento social, agressividade, choro fácil, alteração brusca de humor e falta de apetite são alguns dos sinais que devem ser observados. Caso um desses itens seja identificado e sua intensidade ou frequência for considerada alta, é indicado procurar um psicólogo ou psiquiatra para acompanhamento”, afirmou.

APOIO FAMILIAR
A neuropsicóloga destaca que a infância e a adolescência são fases de grande desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. Segundo ela, este é um período de descobertas, mudanças e desafios, que também se refletem na escola, um dos locais onde se passa boa parte do dia. “Nesse contexto, o acompanhamento psicológico pode ser um importante apoio para crianças e jovens, inclusive, em casos onde a ansiedade venha a se mostrar como um obstáculo”, disse.

Fernanda ainda observa que o acompanhamento familiar é fundamental nos resultados. “Os pais podem tomar algumas medidas dentro de casa para que os efeitos no retorno à escola sejam amenizados”, disse. Ela destaca que é fundamental que dinâmicas em famílias sejam retomadas. Passeios, refeições com todos à mesa e restabelecer rotinas e horários são algumas das medidas sugeridas.

Os professores e outros funcionários da escola devem estar preparados para ajudar os alunos a lidar com seus medos e preocupações. A escola deve manter os pais informados sobre as atividades da escola e trabalhar em conjunto para apoiar os alunos. “A volta às aulas pode ser um momento desafiador. No entanto, com o apoio dos pais e da escola, é possível tornar esse período mais tranquilo e agradável”, finalizou.

Fonte: Gratta Comunicação