A Comissão de Seguros Patrimoniais Massificados, que faz parte do corpo de comissões técnicas da FenSeg, tem atuado no mercado por meio de grupos de trabalho, que objetivam aumentar a penetração dos seguros massificados. Nesta entrevista, seu presidente, Danilo Silveira, falou sobre as perspectivas do mercado, fez um balanço da atuação da comissão e esclareceu pontos importantes sobre os produtos.
Qual o principal papel da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados?
O principal papel é a análise de temas de interesse do mercado segurador com relação aos produtos patrimoniais massificados. A comissão hoje conta com quatro grupos de trabalho, com responsabilidades específicas. O Grupo de Estatística tem por missão prover informações para o mercado. O Grupo de Questões Técnicas trata de sistemas protecionais, padrões e normas. O Grupo de Trabalho para Seguros de Condomínios estuda procedimentos de subscrição e boas práticas. Já o Grupo de Prevenção e Orientação tem por objetivo formular e aprimorar os informativos técnicos, assim como divulgar guias de boas práticas, cartilhas, debater dados e informações e orientações técnicas.
Qual é o balanço da atuação da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados no último ano?
A Comissão aprovou seu plano de ação com a consolidação dos grupos de trabalho. O plano contempla ações que serão desenvolvidas ao longo dos próximos três anos, consolidando estratégias e resultados. O Grupo de Estatística, por exemplo, produziu o Relatório Estatístico do Seguro Residencial, que indica a penetração por unidade da federação do produto nos domicílios do Brasil. Este foi um trabalho inédito e de grande relevância para o mercado. Já o Grupo de Trabalho de Prevenção e Orientação produziu o Guia de Boas Práticas do Seguro Residencial.
Quais são os tipos de serviço englobados pelos seguros massificados? Entre estes, quais são os mais procurados? Por quê?
A comissão elegeu, em particular, quatro produtos, ou seja, os seguros residencial, de condomínio, empresarial e de máquinas e equipamentos. Para esses produtos destacamos as assistências técnicas como pontos chave que aprimoram a fidelização dos clientes. No caso do seguro residencial, por exemplo, serviços de conveniência, como encanadores, eletricista e chaveiros, são um forte apelo para manutenção e atração de novos consumidores.
Qual o índice de penetração dos seguros massificados hoje? O que a Comissão tem feito para aproximar este produto dos seus clientes?
O Grupo de Estatística teve como primeira missão estudar o índice de penetração do seguro residencial. O mercado ainda não possuía estes dados consolidados. Logo, trata-se de um trabalho inédito, o qual indicou que somente 13,3% dos domicílios no Brasil dispõem de seguro. É importante haver uma divulgação continuada da contratação do seguro residencial, lembrando que seu custo é módico quando comparado ao valor do bem protegido. Quanto aos demais produtos, ainda não há estatísticas consolidadas ou estudos oficiais específicos, mas esta é uma das metas da comissão, a médio prazo.
Quais são as perspectivas para o segundo semestre de 2015?
Consolidar as atividades dos grupos de trabalho e dar mais participação ativa para os representantes do mercado. Além disso, a comissão tem como meta a realização de dois eventos. Um deles sobre os impactos dos danos elétricos na cobertura do seguro e na interação com as concessionárias. Outro, um workshop para jornalistas sobre seguros massificados, com o objetivo de disseminar a cultura do seguro, de acordo com as diretrizes da FenSeg e da CNseg. A comissão também participa dos estudos, que tem como objetivo a simplificação das condições gerais do seguro massificado, através de uma linguagem mais simples e acessível para as pessoas físicas. Por fim, a comissão deverá finalizar e divulgar a cartilha para o seguro residencial e o Guia de Boas Práticas para Condomínio.
Fonte: CNseg
