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Cobrança de pedágio em Goiás começa até o dia 30 de junho

18 de junho de 2015

wildes barbosa

(Foto: Wildes Barbosa)

 

Até o dia 30 próximo, os motoristas que trafegam pelas BRs 153 e 060 pagarão pedágio em quatro praças, instaladas em Alexânia, Goianápolis, Professor Jamil e Itumbiara. A Triunfo Concebra, concessionária responsável, aguarda a publicação do laudo final da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) até sexta-feira.

De acordo com a assessoria de imprensa da Triunfo, após a publicação, a empresa terá dez dias para realizar a operação de educação, onde o usuário que passar pelo local será orientado sobre os valores e receberão panfletos explicativos. Só após esse período começará a cobrança. Na prática, quanto antes o laudo for publicado, mais cedo será cobrado o pedágio.

Como já foi divulgado pelo POPULAR, o valor será atualizado até a data de cobrança, conforme a variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), mas a expectativa é que fique entre R$3 e R$5, dependendo do trecho de cobertura da praça.

Expectativa

A reportagem esteve ontem na praça entre os trevos de Goianápolis e Anápolis, onde foi verificado o pleno funcionamento das 23 cabines, bem como a conclusão das obras. Na espera pela cobrança, moradores e comerciantes da região relatam a expectativa quanto aos valores.

“Algumas pessoas afirmam que o pedágio trará benefícios para as rodovias e contribuirá para um tráfego melhor. Quem trabalha em Goiânia e mora em Anápolis poderá fazer a volta por Nerópolis para evitar o pedágio, mas dependendo da quilometragem do trajeto, não compensa”, diz o atendente do Requeijão da Vovó Onízia, lanchonete há 500 metros da praça, Enos Inácio da Silva.

A isenção da tarifa ou redução de valores para as pessoas que moram numa cidade e cortam o trecho da rodovia para trabalhar em outra é uma das perspectivas do proprietário do Requeijão da Vovó Onízia, César Rezende Fernandes.

“Disseram que os carros de transporte de mercadorias poderiam ser isentados, os demais não souberam explicar. A fábrica é em Teresópolis, mas temos loja após o pedágio, além das minhas duas filhas que estudam em Anápolis. Passaríamos pelo local mais de dez vezes por dia”, diz César.

Fonte: Dayse Freitas | Jornal O Popular – Foto: Wildes Barbosa