As reservas técnicas, constituídas pelo total de depósitos efetuados pelos clientes e que são devolvidos ao fim do prazo de vigência dos planos atingiram R$ 30,9 bilhões em 2015
Entre janeiro e outubro de 2015, o setor de capitalização distribuiu no país R$ 840 milhões em prêmios a clientes contemplados em sorteios. As reservas técnicas, constituídas pelo total de depósitos efetuados pelos clientes e que são devolvidos ao fim do prazo de vigência dos planos atingiram R$ 30,9 bilhões, registrando um aumento de 5,5% relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), que reúne as 17 empresas de capitalização do mercado. Os recursos devolvidos no período alcançaram o montante de R$ 14 bilhões.
“Os títulos de capitalização, por meio das quatro modalidades ofertadas no mercado, constituem soluções capazes de atender a perfis variados de consumidores, combinando soluções de negócios com sorteios”, diz Marco Antonio Barros, presidente da FenaCap.
Segundo ele, as quatro modalidades comercializadas atualmente – tradicional, popular, incentivo e compra programada – constituem um conjunto de soluções que atende a vários segmentos da sociedade, como os títulos tradicionais, que substituem a figura do fiador no ato do aluguel de um imóvel e os populares, que permitem a cessão do resgate para entidades filantrópicas.
Os títulos da modalidade incentivo, por sua vez, têm sido muito utilizados por empresas de variados segmentos econômicos como solução para alavancar vendas, girar estoques e fidelizar clientes. “As empresas adquirem séries exclusivas e cedem aos clientes o direito à participação nos sorteios daquela série”, explica Marco Barros, dizendo que o mercado do varejo e o próprio mercado segurador encontraram nessa modalidade uma forma de incrementar seus negócios e, ao mesmo tempo, oferecer um benefício aos seus clientes sem qualquer ônus.
O faturamento global das 17 empresas que integram a FenaCap, até outubro, foi de R$ 17 bilhões. A entidade espera encerrar o ano com um crescimento em torno de 1,2% e, para 2016, a expectativa é de que o setor avance 4,0%.
Fonte: Revista Apólice
