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Caixa continua 100% pública, mas setor de seguros poderá ter capital aberto

11 de abril de 2015

Ao lado de Miriam Belchior, Levy disse que abertura de capital da Caixa Seguros poderá ocorrer ainda este ano (Bernardo Rabello/ Imprensa Caixa).

Ao lado de Miriam Belchior, Levy disse que abertura de capital da Caixa Seguros poderá ocorrer ainda este ano
(Bernardo Rabello/ Imprensa Caixa).

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e a presidenta da Caixa, Miriam Belchior, anunciaram hoje (8) que o governo vai iniciar estudos para a abertura de capital da Caixa Seguros. A medida não atinge as demais atividades da Caixa, que continuará um banco 100% público, de acordo com os ministros. “Se pudermos, vamos fazer ainda este ano. A intenção está estabelecida”, disse Levy.

A Caixa Seguros já tem sócios privados. Os estudos terão como parâmetro a abertura, em 2013, do capital do BB Seguridade (empresa do Banco do Brasil responsável por investimentos em seguros).

Segundo Miriam, a operação será importante para a expansão de negócios do banco na área de seguros. “Temos um potencial de nos posicionar bem nesse setor.”

De acordo com o ministro Levy, ainda não há estimativas sobre quanto o negócio pode render aos cofres do governo e esses não poderão ser contabilizados para reforçar o superávit primário. “A receita de qualquer venda de ativos não gera [superávit] primário, nunca gerou, não gerará nesse caso”, explicou.

Além do impacto nas contas públicas, o ministro também defende a abertura de capital da Caixa Seguros como a oportunidade para criar um instrumento de poupança destinado aos pequenos investidores. “A oferta pública dá a oportunidade de criar um instrumento de poupança, pulveriza o capital”.

Levy argumentou ainda que a expansão do mercado de seguros tem impacto na qualidade de vida das pessoas, que terão mais acesso aos produtos. “A gente tem que aproveitar isso [abertura de capital] para ser um instrumento não só de oportunidade de poupança, de criação de riquezas na própria Caixa, mas também de qualidade de vida das pessoas.”

Fonte: Agência Brasil