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Seguro-fiança elimina necessidade de fiador na locação de imóvel

28 de julho de 2015

De acordo com o presidente do Sincor, Edmilson Ribeiro, modalidade traz grandes vantagens para o mercado imobiliário

Presidente do Sincor-AL, Edmilson Ribeiro, fala sobre seguro fiança | Foto: Sandro Lima

Presidente do Sincor-AL, Edmilson Ribeiro, fala sobre seguro fiança | Foto: Sandro Lima

Ainda pouco conhecido no mercado, o seguro fiança traz grandes benefícios para o mercado imobiliário. De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor/AL), Edmilson Ribeiro, esse tipo de seguro é barato e tem sido cada vez mais procurado por imobiliárias.

“O seguro fiança é contratado pela imobiliária e a contratação desse produto elimina a necessidade de fiador para o aluguel de uma residência. Ele garante ao proprietário que o aluguel será pago mesmo se o locatário não honrar com o compromisso”, explica o presidente.

De acordo com Edmilson, nos últimos 18 meses as imobiliárias tem procurado bastante o seguro.

“Porém ainda falta mais divulgação. É um produto ainda pouco conhecido, mas que traz muitas vantagens tanto para a imobiliária que contrata, que passa mais segurança por ser responsável pela negociação, para a seguradora que vende o produto e para quem locar o imóvel, que não precisará arcar com o alto custo em caso de algum dano no imóvel”.

Edmilson Ribeiro orienta para que, mesmo com a garantia do seguro, os locatários avaliem os itens presentes no contrato durante a locação do imóvel, podendo incluir outros objetos a serem segurados.

“É fundamental conversar com um corretor de seguros habilitado para verificar o que está incluso na cobertura do seguro a ser feito, uma vez que existem tipos e modalidades desse serviço e o profissional especializado na área irá apresentar o mais adequado para a necessidade do cliente”.

Residencial

Seguro residencial não é obrigatório em locação de imóveis, mas é importante porque cobre possíveis acidentes

Seguro residencial não é obrigatório em locação de imóveis, mas é importante porque cobre possíveis acidentes | Foto: Adailson Calheiros

O seguro residencial não é obrigatório nos casos de locação de imóveis, com exceção dos casos em que a imobiliária solicitar. Porém, quem contrata o seguro, assegura o bem locado na prevenção de alguns problemas que possam vir a acontecer com o imóvel.
“Com a contratação do seguro o imóvel estará coberto em casos de incêndios provocados por curto circuito ou outro tipo de propagação de fogo que tragam sérios danos ao imóvel. Também garante a cobertura do imóvel quando estiver em área de risco de desmoronamento, explosões, queda de raios, roubo, alagamento, dano elétrico ou impacto de veículo terrestre, por exemplo”, explica Edmilson Ribeiro.

Segundo o presidente do Sincor, dentro do seguro residencial o cliente pode incluir outras modalidades de proteção.

“O seguro de responsabilidade civil é um item importante porque cobre possíveis acidentes que ocorram dentro da sua casa, como por exemplo, se alguém escorregar no chão molhado e quebrar um braço, o seguro cobre o sinistro. Se o seu cachorro morder alguém, esse seguro também cobre. Qualquer acidente que possa vir a acontecer dentro da sua casa estará coberto”.

Seguro de vida cresce entre jovens empresários e autônomos

Não existe idade para se contratar um seguro de vida. De acordo com o presidente do Sincor, a modalidade teve uma alta de 40% nos últimos três anos entre jovens de 20 a 30 anos.

“Não é porque você é jovem que vai deixar de fazer um seguro de vida. Ao contrário do seguro de automóveis, no caso do seguro de vida, quanto mais jovem, mais barato custa o produto. E diferente do que muitos pensam, essa modalidade de seguro não faz cobertura apenas no caso de morte”, explica Edmilson Ribeiro.

O seguro de vida faz a cobertura em casos de morte natural ou acidental, além do funeral. Também cobre em casos de invalidez por acidente, por doença e diárias por incapacidade temporária.

Edmilson Ribeiro destaca outros casos de coberturas ofertadas pelo seguro de vida: invalidez e incapacidade temporária

“Imagine ficar três meses numa cama de hospital sem ter um seguro para garantir a renda mensal da família? É preciso pensar nessas possibilidades e os jovens tem tido cada vez mais consciência disso”.

Preconceito

Edmilson Ribeiro falou ainda sobre o preconceito existente diante dos seguros. Ele cita principalmente o seguro de reponsabilidade civil com um dos mais “mal vistos”.

“Esse tipo de seguro cobre um erro médico, por exemplo, mas o profissional não quer que seus pacientes saibam da existência dessa contratação. Isso porque as pessoas podem achar que ele fez o contrato por já ter cometido algum erro ou por trabalhar de ‘qualquer jeito’. Mas ao contrário desse julgamento, contratar o seguro é uma prova de responsabilidade com o paciente”, opina o presidente do Sincor.

Para Edmilson, é tudo uma questão de puro preconceito. “Ainda estamos longe de ter uma cultura sobre o seguro como na Europa, onde as pessoas são muito mais precavidas, mas um dia chegaremos lá”.

Seguro de motos teve aumento significativo no último ano

Insegurança no trânsito e medo de roubos são principais fatores para procura do seguro de motos | Foto: Adailson Calheiros

Insegurança no trânsito e medo de roubos são principais fatores para procura do seguro de motos | Foto: Adailson Calheiros

Em 2014 apenas quatro seguradoras ofereciam o seguro de motos em Alagoas. De acordo com o presidente do Sincor, esse número aumentou consideravelmente no último ano.

“Esse aumento veio em decorrência da necessidade do consumidor e a venda se tornou rentável para as seguradoras. Como mais consumidores têm procurado o seguro, mais seguradoras passaram a oferecer o produto aqui no estado e hoje já são mais de 10 empresas que vendem o seguro para motos, até aquelas que nunca pensaram em vender essa modalidade”, explica Edmilson Ribeiro.

A probabilidade de precisar de um seguro é maior para quem usa moto. De acordo com o presidente do Sincor, a insegurança no trânsito e o medo de roubos são os principais fatores para a procura do seguro.

“A moto é diferente do carro. Se ela cair já pode quebrar um farol ou amassar o tanque, e quando o tanque amassa não tem jeito de recuperar, tem que trocar. Isso porque ele amassa na parte interior, cria ferrugem e danifica o motor”.

De acordo com o Sincor, insegurança no trânsito e medo de roubos são principais fatores para procura do seguro de motos. Edmilson conta que a maioria dos acidentes de moto registrados em Alagoas acontece no interior do estado.

“O número de acidentes ainda é maior do que o número de roubos. Em Arapiraca, por exemplo, a cada dez acidentes de trânsito, seis envolvem motos. É preciso alertar também a quem usa moto como transporte para a imprudência. A pressa muitas vezes é a responsável por tragédias”.

Motoboys e entregadores estão envolvidos em grande parte dos acidentes com motos. Segundo Edmilson, as empresas que contratam esse serviço deveriam garantir o seguro de acidentes pessoas.

“Esses profissionais sofrem muitas exigências em relação ao tempo que deve levar para fazer as entregas e acabam sofrendo acidentes. Porém, não são todas as empresas que contratam o seguro para o profissional. Muitas garantem apenas o seguro do veículo, mas no final das contas o local de trabalho é o primeiro a ser procurado pelos familiares do funcionário em casos de acidentes”, opina.

“A empresa não é obrigada a fazer o seguro, mas é preciso ter consciência de que esses profissionais correm muitos riscos”.

Fonte: Thayanne Magalhães / Tribuna Independente