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Vendas de consórcio imobiliário crescem 4,9%

31 de julho de 2018

Dados da ABAC indicam crescimento de 4,6% no mercado nacional de consórcio de imóveis entre janeiro e maio deste ano, quando mais de 29,6 mil pessoas foram contempladas e tiveram a oportunidade de utilizar R$ 2,97 bilhões em crédito para comprar um imóvel

Foto: Bartłomiej Szewczyk/Thinkstock

A Embracon, administradora de consórcios há 29 anos no mercado, apresentou um crescimento de 4,9% na venda de novas cotas de consórcio imobiliário nos primeiros cinco meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. “Além do fato de ser mais em conta do que o financiamento, a aquisição de imóvel por meio de consórcio é uma compra planejada e as pessoas já estão mais confiantes com a retomada da economia no curto prazo. Por conta disso, já estão programando desde já a compra de imóveis”, considera Rogério Pereira, Diretor Comercial da Embracon.

Essa perspectiva também pode ser comprovada quando avaliado o desempenho do mercado como um todo. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), indicam que de janeiro a maio de 2018 foram comercializadas 99 mil novas cotas de consórcio imobiliário, número 4,6% superior ao registrado no mesmo período de 2017, quando 94,6 mil pessoas aderiram ao segmento. Com isso, o Brasil conta atualmente com 862 mil participantes ativos no consórcio de imóvel em maio de 2018, total 7,8% superior aos 800 mil consorciados na modalidade de maio de 2017.

Os resultados positivos continuam quando observamos o número de usuários contemplados. De janeiro a maio de 2018, mais de 29,6 mil pessoas foram contempladas e tiveram a oportunidade de utilizar R$ 2,97 bilhões em crédito para comprar uma casa ou apartamento (habitual ou de veraneio), terreno, imóvel comercial, fazer construção ou reforma ou, ainda, na quitação de um financiamento. Este valor é 5,7% maior ao apresentado em igual período de 2017, quando R$ 2,81 bilhões foram disponibilizados pelo Sistema de Consórcio para que 28,1 mil pessoas contempladas pudessem alcançar o objetivo de comprar um imóvel. Outro detalhe é que até maio deste ano, 1.418 trabalhadores participantes do consórcio de imóveis utilizaram o saldo total ou parcial de suas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)  como lance ou complemento na aquisição de imóvel pronto ou em construção, amortização de saldo devedor, abatimento de parte de prestação ou liquidação de saldo devedor, o que ocasionou uma movimentação da ordem de R$ 61,5 milhões..

 “A praticidade, segurança e flexibilidade oferecida pelo consórcio atrai cada vez mais novos usuários. As pessoas procuram por transparência e comodidade em suas compras e o fato do consórcio ser uma opção sem juros, entre outras vantagens que podem ser destacadas, acaba por tornar-se uma excelente escolha para o consumidor”, afirma Pereira. Além disso, acrescenta o executivo, “a crise acabou por frear o sonho de adquirir um imóvel para muitas pessoas. Agora, com os índices mais positivos do mercado, o consumidor retoma sua confiança e planos de aquisição”.

Retomada do mercado imobiliário

Em São Paulo, por exemplo, a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) detectou a comercialização de 2.158 unidades residenciais novas. O número indica um crescimento de 19,8% frente às 1.802 unidades vendidas no mês anterior. Na soma dos 12 meses (junho de 2017 a maio de 2018), foram vendidas 27.307 unidades, um aumento de 59,6% em comparação ao mesmo período de 2017 quando as vendas totalizaram 17.108 unidades.

Crescimento nas adesões e mercado por região

Com o consumidor adquirindo o hábito de planejar antecipadamente a compra, a utilização do consórcio como modalidade para viabilizar a aquisição de imóveis mais que dobrou na última década. Levantamento da Abac indica que o número de contemplações saltou de 33,8 mil em 2005 para 72,9 mil em 2017, o que representa um aumento de 115,7%. Só entre janeiro e maio de 2018, foram 29,6 mil. Atualmente, um em cada três imóveis financiados pelo SBPE – Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e os pelo Sistema de Consórcios é adquirido por meio de consórcio.

A região Sudeste é a que concentra o maior percentual de participantes ativos (53,7%), seguida da região Sul (28,9%), Nordeste (8,2%), Centro-Oeste (7,3%) e Norte (1,9%). Porém, quando se observa o potencial de participação dos consórcios nas vendas de imoveis, a Região Sul vem em primeiro lugar, com 40,2%, seguida da região Sudeste (28,3%), Norte (24,5%), Centro-Oeste (22,7%) e Nordeste (20,3%).

Já na avaliação por Estado, o Paraná é o que registra o maior índice de participação de consórcios nas vendas de imóveis, com 47,3%. Em segundo lugar está Rondônia (37,7%), seguida pelo Rio Grande do Sul (37%), Espírito Santo (36,5%), Santa Catarina (33,5%) e Bahia 32,9%.

Perfil do público e dos imóveis

Dados da ABAC indicam que, dos participantes ativos do sistema de consórcios, 81,1% são Pessoas Físicas e 18,9% são Pessoas Jurídicas. Entre as pessoas físicas, 52,9% são homens e 28,2% são mulheres. Dos créditos utilizados entre janeiro e maio deste ano, 75,4% foram aplicados na aquisição de residências urbanas, 8,1% para aquisição de terrenos, 7,5% em imóveis em construção ou reforma, 2,9% em imóveis de veraneio (praia ou campo), 2,1% em imóveis comerciais, 0,01% em imóveis na planta e 2,9% em outras categorias de imóveis (garagem, propriedades agrícolas, quitação de financiamento etc.)

Vantagens do Sistema de Consórcios:

A flexibilidade e possibilidade de crédito acessível, sem incidência dos juros praticados pelo financiamento bancário, tem atraído cada vez mais o consumidor. Veja algumas das vantagens do Sistema de Consórcios:

  • O sistema conta com várias opções de crédito, prazos e parcelas que cabem no orçamento do consorciado;
  • Pelo consórcio, o comprador do imóvel não paga juros e não precisa dar entrada nem tampouco intermediárias;
  • O consorciado tem a possibilidade de usar o saldo do FGTS para dar lance ou aumentar o valor do crédito;
  • O valor da carta de crédito acompanha o reajuste das parcelas (INCC – Índice Nacional de Custo da Construção), o que mantém o poder de compra;
  • A carta de crédito dá ao consorciado o poder de negociar a aquisição do bem à vista, o que lhe confere mais poder na hora de negociar;
  • Ao ser contemplado, o consorciado pode usar a carta de crédito para adquirir um imóvel novo ou usado, terrenos e até realizar reformas em qualquer localidade do território nacional;
  • Após a contemplação, a carta de crédito também pode ser utilizada para quitar um financiamento ou consórcio de outra administradora em nome do próprio consorciado;
  • O sistema de consórcio conta com legislação específica e a administradora deve ser autorizada e fiscalizada pelo Banco Central, o que traz mais segurança ao consumidor.

Fonte: Assessoria