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Temos sim, um mercado a conquistar

29 de julho de 2016

Robert-Credito-PauloRodrigues-destaqueA indústria de seguros não está saturada, muito pelo contrário, pois o espaço para crescimento ainda é enorme. Afirmo isso com total convicção mesmo nesse momento em que a crise econômica parece não dar trégua. Sustento minha tese com fatos e mostrando os possíveis caminhos para seguirmos crescendo.

No início de 2016, a previsão era de um ano desafiador do ponto de vista operacional, com aumento da sinistralidade como reflexo da crise e redução na arrecadação de prêmios, demandando sacrifícios nas margens de lucro dos principais envolvidos na cadeia produtiva do seguro: corretores e seguradoras. De fato, esse cenário, em parte, se confirmou: projeções recentes da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) indicam um crescimento abaixo daquele registrado em anos anteriores. Porém, trata-se de crescimento menor e não retração, o que nos dias atuais significa muito!

No entanto, começamos a enxergar a luz no fim do túnel quando vemos outros importantes segmentos da economia darem, aos poucos, sinais de recuperação. São os casos, por exemplo, dos ramos de cosméticos, bebidas e tecnologia, que, mesmo com resultados mais tímidos em comparação a anos anteriores, estão aquecidos. Isso comprova que milhares de brasileiros continuam consumindo, produzindo, gerando riqueza. E são esses os indivíduos que continuarão protegendo suas vidas e o patrimônio adquirido.

Quem conhece minha atuação à frente da Escola Nacional de Seguros sabe o quanto nadei contra a corrente que pregava crise, crise e crise. Preferi endossar o discurso otimista daqueles que acreditavam no crescimento do setor, mesmo em patamares mais modestos. Minha crença estava fundamentada no desenvolvimento econômico conquistado nos últimos anos, que incluiu na economia uma nova classe consumidora e setores sociais até então desconhecedores dos benefícios do instituto Seguro, e ainda na confiança na criatividade do setor para moldar produtos atrativos e compatíveis com a realidade do momento.

Assim, o corretor de seguros hoje deve trabalhar sua carteira de maneira mais abrangente, não se limitando aos ramos tradicionais, como o de automóveis e o de vida. O momento exige um olhar cuidadoso do segurado e de sua família, para que sejam identificadas e ofertadas aquelas coberturas realmente necessárias.

Na Escola Nacional de Seguros, sabíamos que 2016 seria um ano difícil. Mesmo assim, decidimos manter os investimentos em todas as frentes, capacitando colaboradores e docentes, adquirindo tecnologia de ponta, modernizando nossas unidades. Porque entendemos que, somente com uma instituição de ensino forte e dotada com o que há de melhor em tecnologia educacional, os corretores de seguros de todo o Brasil poderão seguir se aprimorando e, dessa forma, gerindo suas carreiras de maneira cada vez mais profissional e com resultados acima da crise.

Mãos à obra, temos um mercado esperando para ser conquistado e somente a qualificação profissional propiciará a oportunidade de atingirmos os patamares almejados de crescimento.

Robert Bittar
Presidente da Escola Nacional de Seguros