Em sua terceira passagem pelo Tocantins, o consultor Gustavo Cunha Mello abordou os cenários econômicos e o que esperar da economia e do mercado de seguros no curto, médio e longo prazos. Após traçar um sucinto panorama dos cenários político e econômico do Brasil e ressaltando o crescimento do mercado segurador mesmo durante a crise, o palestrante fez uma ressalva: os custos de manutenção do escritório também subiram.
Mas além das muitas informações acerca dos fatores externos e internos que influenciam os diferentes ramos do seguro, Gustavo tocou no ponto nevrálgico: a concorrência é grande, tanto de entrantes no mercado quanto de sistemas que promovem a venda sem a intermediação do corretor. Assim, o profissional que não se preparar, inovar, aprender e buscar novas formas de interação com o cliente. “A forma de vender é que fará a diferença”, afirmou o palestrante.

Para 2017, uma projeção dos temas que devem ficar em evidência no setor de seguros, como a lei geral dos seguros, a qual ele considera que deve ser de conhecimento de todo corretor, os seguros piratas, a venda on line, os riscos declináveis, o segurobrás e o fim do custo apólice, o mercado de resseguros e o ambiente regulatório.

No campo de produtos, uma previsão: a tendência é que a longo prazo o mercado de automóvel deva se estagnar, já que existe uma tendência para o menor uso do carro ao longo do tempo. “É o momento das corretoras se prepararem para garantir sua sustentabilidade no futuro. Uma boa forma é firmar parcerias com corretoras dos grandes centros para oferecer propostas de seguros diferenciados, como por exemplo os que se referem ao agronegócio. Teremos que diversificar”, finalizou Gustavo.

Fonte: Sincor-TO