Cerca de 40 corretores de seguros atuam no atendimento de clientes que tiveram perdas com a passagem do tornado em Xanxerê, cidade de Santa Catarina mais afetada pelos ventos que passaram dos 200 quilômetros por hora no último dia 20. Mais de mil pessoas estão desabrigadas e um balanço preliminar informa que 2,6 mil imóveis foram afetados. A Defesa Civil divulgou também que mais de 300 pessoas receberam atendimentos médicos e 120 foram hospitalizadas.
Auri Bertelli, presidente do Sincor SC, informou que até o momento os corretores da região estão dando todo o apoio a seus clientes, dentro do possível. “Vamos nos deslocar para a região afetada na terça-feira, pois o local está com difícil acesso em razão dos trabalhos do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil”, informou.
O corpo técnico jurídico e outros gerentes do Sincor SC vão rodar 500 quilômetros na manhã de terça-feira para chegar em Xanxerê, já com uma reunião agendada com cerca de 40 corretores para o final da tarde. “Vamos até lá prestar nossa solidariedade aos corretores e também colocar-nos à disposição para ajudar em toda e qualquer dificuldade que possam estar enfrentando no relacionamento com as seguradoras”, disse.
Segundo Neival de Freitas, diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o tornado em Xanxerê pode ter repercussão em vários segmentos do setor, como seguro residencial, condomínio e empresarial. Freitas ressalta que esses produtos oferecem cobertura básica para danos causados por incêndio, queda de raio e explosão. “O segurado pode contratar coberturas adicionais, como vendaval, alagamento entre outras”, explica.
Ou seja, só tem direito a indenização de seguro em Xanxerê aqueles que contrataram a cobertura especifica de vendaval, que foi o evento que gerou as perdas na pequena cidade catarinense.
Já o seguro de automóvel, acrescenta, a cobertura básica de colisão, roubo, furto e incêndio também inclui danos por alagamento e queda de objetos. “Se o carro capotar por força do vento o prejuízo tem cobertura do seguro”, afirmou Freitas.
Fonte: Fenacor