Seguro Notícias

A notícia de forma segura!

Setor de seguros planeja dobrar reservas em 20 anos

21 de outubro de 2015

A participação do setor no PIB, que era de 1% em 1990, já corresponde a 6% da geração total de riquezas do país

graficoO mercado de seguros gerais, saúde suplementar, previdência complementar e de capitalização pretende, nos próximos 20 anos, dobrar as reservas técnicas dos atuais R$ 500 bilhões para R$ 1 trilhão. A participação do setor no PIB, que era de 1% em 1990, já corresponde a 6% da geração total de riquezas do país. “O mercado de seguros tem importância vital como formador de poupança de longo prazo”, afirma o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi.

Para esse salto, a ascensão social de 50 milhões de brasileiros (formando uma nova classe média) estimulou a diversificação de novos produtos de seguros massificados, o que abre uma nova etapa de desafios ao setor segurador. Do patamar de R$ 3 bilhões em 1995 aos R$ 500 bilhões estimados para 2015, foi um período de consolidação de um modelo mais concorrencial, graças a uma série de regras de regulação com enfoque na maior liberdade de ações do mercado, que ganhou confiança, credibilidade e transparência.

O desafio do setor agora, adianta o dirigente, é contribuir para difundir a cultura da educação de finanças familiar, como maneira de planejar um futuro com melhor qualidade de vida. Para isso, a capacitação profissional dos corretores de seguros desponta como primordial. São eles os responsáveis por oferecer produtos com perfis mais adequados ao novo padrão de exigências que emergiu com o imenso contingente que teve acesso à renda e ao consumo.

A preocupação com as relações cada vez mais complexas com o consumidor, mas sem controvérsias ou conflitos legais, se manifesta na programação do primeiro exame nacional do mercado segurador no país. Será em 21 de novembro, em São Paulo, em parceria com a Escola Nacional de Seguros. “Trata-se de um marco. Em torno de 1,6 mil profissionais estão inscritos”, disse Rossi.

A qualificação é pré-condição para o maior grau de sustentabilidade do setor, às voltas com um cenário bastante promissor, apesar das incertezas na área política. Um dos fatores do otimismo são os projetos previstos para a área de infraestrutura no país a médio prazo, que dinamizará o mercado segurador com a atração de companhias estrangeiras, cujo interesse tem feito o ramo de seguro de responsabilidade civil deslanchar.

Fonte: Correio Braziliense