Apólice cobre incidentes diversos, como incêndios, quedas de raio e explosões, dá segurança e preserva os bens materiais da família.
Imagine se por menos de 20 reais por mês você pudesse proteger seus bens e seu lar de roubos e incêndios? Esta é uma das vantagens do seguro residencial que, no ano passado, cresceu 35% somente no Espírito Santo. E o número de sinistros também aumentou na mesma proporção, de acordo com dados da Porto Seguro Seguros. Sendo assim, a contratação do seguro residencial se faz necessária e, muitas vezes, primordial para dar segurança à família e aos inquilinos e locatários.
De acordo com a Conclua Seguros, a cobertura básica dos seguros residenciais é sempre contra incêndios. No entanto, também existem as coberturas chamadas acessórias, que podem ser incluídas de acordo com a necessidade de cada cliente.
Além do seguro residencial, existe ainda o seguro condomínio, obrigatório em condomínios horizontais ou verticais. No entanto, engana-se quem acha que eles servem ao mesmo propósito. Cada condômino precisa proteger seu patrimônio individual com um seguro próprio, o residencial, pois o do condomínio, obrigatório por lei, não cobre especificamente o apartamento ou casa, nem os bens que estão dentro.
O seguro condominial protege contra danos ocorridos à estrutura do prédio, causados por incêndio, queda de raio e explosão, abrangendo as áreas comuns e as unidades individuais. Vale ressaltar que nessa modalidade, estão inclusos os apartamentos enquanto estrutura física, abrangendo paredes, pisos, esquadrias, portas, janelas, tubulações elétrica e hidráulica, acabamento e pintura. Já o seguro residencial compreende os bens que estão dentro do imóvel, bem como os sinistros que podem ocorrer dentro da casa e atingir áreas comuns ou terceiros.
Para o diretor comercial da Betha Espaço Imobiliária, Charles Bitencourt, o seguro residencial protege tanto inquilino quanto locatário. “As seguradoras, ao oferecerem indenizações para diversos tipos de ocorrência, garantem maior tranquilidade ao morador e também ao locatário. Existem casos mais graves, dos quais ninguém está livre, como incêndio gerado por um curto-circuito na parte elétrica, por exemplo, que podem trazer dor de cabeça para ambos”, ressalta.
O seguro residencial cobre, além de furtos e roubos, outras eventualidades, como incêndios, vendaval, desmoronamento e danos elétricos. Pode parecer que as chances de uma casa pegar fogo são mínimas, mas Jarbas Medeiros, gerente de Ramos Elementares da Porto Seguro Seguros, lembra que a apólice também vale para incêndios parciais. “Se houver queima de qualquer área do imóvel por excesso de aparelhos ligados na mesma tomada, por exemplo, o seguro cobre a reposição dos equipamentos danificados, mesmo que o resto da casa não tenha sido afetada”, explica.
Fonte: Folha Vitória
