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Roubo de cargas aumenta na região Sudeste

20 de junho de 2016

bplog-rastreamento-carga-caminhao-transporte-rouboPrincipais cargas roubadas são as de alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos metalúrgicos, produtos químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis

O crescimento de roubos de cargas é um dos principais problemas encontrados pelo transporte rodoviário. De acordo com dados da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Minas Gerais aparece em terceiro lugar na lista dos Estados com maior incidência de roubos de cargas, com 15% dos casos. No topo estão Rio de Janeiro (2º) e São Paulo (1º), sendo a região Sudeste a que concentra o maior número de ações criminosas (80%).

Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), no Rio de Janeiro, em 2014, houve registro de 5.890 roubos, enquanto em 2015 foram 7.225 roubos no Estado, o que representa um crescimento de 22,66% em um ano.

O interior de São Paulo também sofre. Em Campinas, cidade considerada estratégica para muitas empresas, os casos de roubo de carga subiram 14,8% nos dois primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2015, conforme levantamento divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Foram 27 no ano passado contra 31 em 2016.

As principais cargas roubadas são as de alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, produtos farmacêuticos, produtos metalúrgicos, produtos químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis.

Gerenciamento de riscos

“Diante de tudo isso, o gerenciamento de riscos é indispensável, inclusive, os modelos usados no Brasil já se tornaram referência mundial nessa prática, principalmente em países como México e Argentina”, explica Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny.

O gerenciamento de riscos envolve uma minuciosa análise situacional das operações, bem como a devida aplicação dos procedimentos, treinamento, implantação e manutenção, o que contribui efetivamente para a prevenção e a mitigação das perdas. “Esta afirmação é facilmente percebida quando estabelecemos um comparativo do número de cargas gerenciadas e recuperadas confrontado com o número de perdas”, diz o executivo.

Fonte: Revista Apólice