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Ritmo de fusões aumenta no mercado de seguros

14 de maio de 2015

fusao

Apesar do aumento, nível permanece abaixo do registrado antes da crise mundial de 2009

Uma ligeira recuperação no ritmo de fusões e aquisições no mercado mundial de seguros é constatada mais recentemente, ainda que o número de ofertas continue abaixo dos níveis pré-crise financeira global, informa o estudo sigma mais recente da Swiss Re M&A in insurance: start of a new wave?
Segundo o levantamento, após o declínio acentuado em 2009, as atividades gerais de fusões e aquisições em seguros patinaram nos anos seguintes. Até a reação mais vistosa em 2014, quando o total, por semestre, subiu de 295, nos seis primeiros meses de 2014, para 359, no 2º semestre do mesmo ano, e esta dinâmica continua em 2015.
Evidências de pesquisa também indicam que a opinião relativa às fusões e aquisições está se transformando à medida que há uma melhora gradual da confiança nas perspectivas econômicas, e os participantes do mercado veem as aquisições ou fusões como um forma de aumentar a rentabilidade e de reforçar seus balanços.
As operações ocorrem por desinvestimentos em blocos fechados e operações de run-off. Tais alienações podem ser uma maneira eficaz de alcançar a saída antecipada do negócio em processo de run-off, de forma que o capital possa ser reinvestido em linhas de negócios novas ou expandidas.
O nível de atividade no setor de seguradoras e resseguradoras especializadas também está crescendo, uma vez que as empresas estabelecidas respondem a pressões competitivas intensificadas. O surgimento da capacidade alternativa de absorção de riscos pelos fundos hedge, bancos de investimento e fundos de pensões forçou a queda dos preços de algumas linhas de patrimonial e responsabilidade civil, fazendo com que alguns seguradores/resseguradores especializados em Bermuda e o Lloyd’s combinassem suas operações para assumir riscos corporativos mais amplos e emergentes e reduzir os custos operacionais.
“O que está acontecendo é expulsão de seguradoras e resseguradoras especializadas de médio porte do mercado”, diz Kurt Karl, economista-chefe da Swiss Re. “Algumas empresas não têm porte ou uma extensão de serviços suficiente para diferenciar a sua oferta de uma capacidade de resseguro mais comoditizada. Mais à frente, continuaremos a ver novas saídas forçadas no setor, à medida em que as empresas se unem em busca de sinergias de
receita e custo.”
Além do setor de seguros/resseguros especializados, também ocorreram negócios estratégicos para expansão de conhecimento, capacidades de distribuição e alcance geográfico. Houve uma recuperação da atividade de M&A nos mercados emergentes, particularmente na Ásia-Pacífico e América  Latina, com seguradoras de países desenvolvidos continuando a focar na expansão em mercados de alto crescimento. Mas, cada vez mais, as seguradoras dos mercados emergentes estão encarando as aquisições em mercados avançados como uma forma de se diversificar geograficamente e entre linhas de negócios.
Fonte: CNseg