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Psicóloga dá dicas sobre como escolher a escola ideal para os filhos

18 de fevereiro de 2018

A escolha da escola é um dos momentos que mais gera conflito e dúvidas entre os pais. Afinal, como deve ser feita a análise de onde seu filho vai iniciar seus estudos e qual a melhor opção a seguir? Em alguns casos, a troca de escola é inevitável, já que algumas instituições não têm o ensino fundamental, por exemplo.

De acordo com a psicóloga Mariane Santiago, do Hapvida Saúde, no caso de mudança de escola, a preparação deve ser feita durante o último ano letivo da criança na escola. “O processo de preparação para a transição escolar deve ser realizado durante o último ano letivo da criança. Os responsáveis devem realizar este processo juntamente com o aluno, o convidando para conhecer a nova instituição de ensino e pontuando os fatores positivos da mesma com o objetivo de estimular a socialização ao novo ambiente escolar”, explica.

Sobre a necessidade de consultar a criança com antecedência ou esperar ter a confirmação do novo colégio – para que a criança não seja pega de surpresa -, Mariane alerta que “os responsáveis precisam ter a confirmação da nova Instituição de Ensino sobre o processo de matricula e posteriormente comunicar as crianças. É necessário obter essa confirmação com antecedência para a criança não criar expectativas com relação a uma escola ao qual pode não ir estudar”.

Para a profissional do Hapvida Saúde, é indicado que a família faça a escolha do novo colégio junto com a criança, com a participação dela e ouvindo suas opiniões. “É indicado que a família realize a escolha da nova escola juntamente com a criança. Para que este processo ocorra os responsáveis podem visitar a instituição anteriormente com objetivo de conhecer o ambiente e as formas de ensino e aprendizagem para, posteriormente, realizar o processo de escolha em conjunto com o educando”, pontua.

Já sobre como lidar com os problemas de adaptação da criança, a psicóloga orienta que “a escola deve sinalizar aos familiares que a criança não está se adaptando a Instituição Escolar com o objetivo de realizarem um trabalho de observação desenvolvendo intervenções para solucionar o problema do aluno. Caso este problema não seja solucionado é necessário que os responsáveis procurem um suporte psicológico para analisar quais questões resultam na falta de adaptação na escola. Para este trabalho obter êxito é importante que seja realizado em parceria, o psicólogo, os responsáveis e a instituição”.

Não existe uma faixa etária determinada em que o processo de transição escolar ocasione stress às crianças. Para a profissional do Hapvida, as emoções e sentimentos das crianças com relação ao processo de mudança escolar estão ligados aos fatores ambientais e experiências nas quais vivenciaram durante a vida resultando em vivências prazerosas ou desagradáveis.

E ela ainda alerta sobre a importância da rotina para a vida da criança. “Independente da Instituição Escolar os responsáveis precisam pré-estabelecer uma rotina para as crianças com horários para alimentação, estudos e diversão. Caso a rotina escolar obtenha mudanças de novos horários, regras e novos professores os responsáveis precisam analisar como reajustar os horários dos estudos de forma que não comprometa as outras atividades diárias da criança”, afirma Mariane.

Muitas vezes, as crianças costumam usar a imaginação para expressar algumas situações. Questionada sobre como avaliar bem as reclamações do filho sobre o colégio sem cair em uma possível história fantasiosa, a psicóloga explica que é necessário que os responsáveis escutem as duas versões, a da criança e a da escola. Caso ocorram divergências entre as histórias, em algum dos discursos, é necessário que os responsáveis apurem com mais cautela para solucionar o ocorrido.

Já sobre os pais que estão agora no momento de levar o filho para a primeira escola, a profissional dá uma dica.  “É necessário que os responsáveis estimulem a socialização da criança com outros indivíduos antes de iniciar o ano letivo com o objetivo de estimular o processo de independência da mesma. Os responsáveis também podem comparecer a Instituição com o aluno, antes do início das aulas, para que ocorra uma adaptação mais eficaz”, finaliza.

Fonte: Beatriz Nunes