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Protegido até após a morte: cresce a contratação de assistência funeral

19 de outubro de 2019

Opção no mundo dos seguros muda a cultura do brasileiro, que passa a se preocupar também em não deixar dívidas e garantir sepultamento com tudo organizado

 

Na contratação da assistência funeral família diminui preocupações nos preparativos do sepultamento

Repórter Alexandre Lino

Quando alguém da família morre ou perdemos um amigo muito próximo passamos por um dos momentos mais difíceis da vida. E quando precisamos tratar das questões ligadas ao funeral nesse momento de dor, quando nem sempre a cabeça fica no lugar ou se tem o tempo necessário para tomar decisões mais sensatas? Muita gente fica sem saber como fazer, já que a perda nos coloca frente a frente em uma tarefa muito complicada. Não é todo mundo que age como seu Elias Manoel Pereira, morador de Arapiraca, interior de Alagoas, que para “não dar dor de cabeça” já adquiriu um seguro de assistência funeral.

Ele procurou um corretor de seguros há dois anos, pensando em já planejar “como será o futuro quando não estiver mais aqui”. “Não gosto de dar trabalho, quem me conhece sabe que eu nunca gostei. Por mais que a gente saiba que este dia vai chegar, muita gente não se preocupa. Pois eu, prefiro ficar entre os que se preparam devidamente para o dia da morte”, brincou o empresário que é casado e tem três filhas, além de ter feito um seguro de vida e acidentes pessoais sempre preocupado com a família. “Fico protegido em vida e se precisar de algo mais, também tá feito”, garantiu sorridente.

Empresário se preocupou em deixar cenário mais tranquilo para filhas quando vier a falecer

“Se deixar tudo para em cima da hora vão ter que gastar muito comigo. Gosto não. Imagine a correria de contratar uma funerária, escolher o caixão, reservar velório e sepultamento, coroas de flores, o transporte do corpo… e nesse meio todo mundo triste, todo mundo chorando. Sei bem que tudo isso custa um bom dinheiro e, no meio do luto, lidar com tudo isso pode ser extremamente desgastante e fora do orçamento até mesmo de quem tem uma vida financeira mais tranquila”, disse.

Este cenário é cada vez mais frequente. A  funcionária pública Suzana Marcelina Viana, por exemplo, buscou o serviço de uma seguradora por acreditar que estaria mais protegida, pois também existem empresas de assistência funerária que comercializam planos muito parecidos. No caso das seguradoras, a assistência funeral normalmente é um complemento do seguro de vida ou de acidentes pessoais, regulados e fiscalizados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) – o que, como bem pensou Marcelina, garante mesmo maior segurança, evitando imprevistos e golpes, de algum plano que no futuro não arque de fato com o que se foi contratado.

“Sem contar que o corretor me explicou que os planos das seguradoras cobrem mortes em todo o país e até em uma viagem no exterior”, opinou, lembrando que a maioria dos serviços de funerárias efetuam apenas mortes no município em que o plano foi adquirido. “Vai que você tá viajando e acontece um acidente? Como fica? Prefiro a segurança de ser protegida por uma grande empresa. A pessoa não quer ter que ter mais problemas para resolver logo neste momento tão delicado e emocionalmente abalado para quem fica”, afirmou.

 

OS TEMPOS MUDARAM E OS SEPULTAMENTOS TAMBÉM

 

Verônica Araújo relembrou as mudanças que o tempo trouxe na cultura dos brasileiros

Verônica Araújo sempre pensou em segurança. Empresária no sertão alagoano, ela contratou um plano que garantia a assistência funeral, inclusive, estendido para outros membros da família. A preocupação remonta até mesmo outros tempos, pois ao Seguro Notícias ela relembrou décadas passadas em que um sepultamento digno era algo na maioria das vezes inacessível. “As pessoas mais pobres eram levadas ao cemitério no ‘caixão da caridade’, lá eram deixadas para serem enterradas. Muitas vezes, o caixão ia se quebrando, se soltando, chegava a ser constrangedor para família, por mais humilde que fosse”, desabafou, comemorando as oportunidades surgidas no presente.

“Hoje em dia, as coisas mudaram bastante e é possível se planejar com antecedência, com custos bem baixinhos, que não doem no bolso da gente. A assistência funeral faz todo o trabalho que a família muitas vezes não tem cabeça para resolver em um momento tão delicado. Priorizando conforto, priorizando comodidade, e amenizando o sofrimento de quem naquela hora perdeu um ente querido. Os planos organizam tudo, quando meu sogro morreu, por exemplo, eles fizeram tudo, de vestir uma roupa e maquiar, até colocar uma tenda no velório, para que os amigos ficassem protegidos do sol”, detalhou.

Em Maceió, por exemplo, em meio a pouco mais de um milhão de habitantes foram registrados 9324 óbitos em 2018. “O falecimento de um ente querido é uma situação que pode atingir qualquer pessoa, a qualquer momento, portanto, vale o planejamento para se ter um serviço funerário completo para atender aos familiares que ficam sem ter que se preocupar tanto, deixando os trâmites mais simples”, acrescentou a empresária.

Corretor Djaildo Almeida apresentou quais são as vantagens financeiras da contratação de um seguro

O corretor de seguros Djaildo Almeida explica que Verônica Araújo acertou em sua contratação e na mudança do cenário. A cobertura, por exemplo, pode ser individual ou para titular e filhos. Nas duas opções, o seguro disponibiliza benefícios dos mais variados como, traslado do corpo; transporte de familiares e até a aquisição de jazigo ou terreno. “Depende muito do que o cliente contrata, mas não há dúvida de que essa é a melhor forma de diminuir imprevistos”, explicou. “Não são raros os casos de pessoas que se endividam por anos após o falecimento de um ente querido”, alertou.

Segundo o corretor Djaildo Almeida, o brasileiro passou a colocar no orçamento este tipo de demanda. Ele explica que praticamente todos os dias apresenta aos seus clientes alguma opção de seguro de vida e com isso explica também como funciona a assistência e o auxílio funeral. “O mercado de seguros buscou oferecer uma solução para minimizar a dor das famílias em um momento tão delicado. Tem o cliente que adquire os serviços funerários na contratação de um seguro de vida ou um seguro de acidentes pessoais e aqueles que se preocupam apenas com “a hora da morte”, analisou.

 

DIFERENÇAS ENTRE AUXÍLIO E ASSISTÊNCIA FUNERAL

Os corretores passaram a oferecer cada vez mais as opções para quem pensa no pós morte. Os seguros de vida e de acidentes pessoais em geral também oferecem, como cobertura adicional, o auxílio funeral, ou ainda, assistência funeral. Trata-se de uma cobertura destinada a arcar com as despesas envolvendo o sepultamento do segurado quando de sua morte, mas assim mesmo existem diferenças importantes entre as duas situações. Seja como for, normalmente o segurado, ao contratar a apólice, pode optar pela modalidade que preferir. As principais seguradoras que atuam no país contam com alguma opção neste sentido.

O auxílio funeral permite a livre escolha dos profissionais e empresas envolvidos no serviço de sepultamento, com posterior reembolso das despesas até o limite do capital segurado. Para tanto, é necessário reunir todas as notas fiscais o que termina sendo um pouco mais trabalhoso para família.

Já na assistência funeral não há essa livre escolha. Nela, você não terá o reembolso das despesas e nem poderá escolher as empresas. Tudo será feito pela seguradora, conforme as preferências acordadas pelo segurado. Essa assistência não é somente financeira, ela garante total suporte à família, organizando adequadamente o funeral e tomando todas as providências necessárias na ocasião, como trâmites envolvidos no velório, transporte e preparo do corpo.

Corretora Lourdes Maria destaca o planejamento personalizado como opção de tranquilidade para as famílias

Segundo a corretora de seguros Lourdes Maria, não há dúvida de que os benefícios desse tipo de cobertura são extremamente recomendados. Ela destaca a aquisição de um seguro de vida e de um plano funerário como necessidade de toda família. “Nossa preocupação é a de oferecer proteção financeira para você, em caso de invalidez por acidente, e assegurar que pessoas que dependem da sua renda, em caso de seu falecimento, não venham a sofrer perdas significativas no padrão de vida”, contou.

Para ela, ninguém deve fazer um seguro de vida pensando em que vai morrer amanhã, mas sim incluir no orçamento como pretende deixar os seus entes. “Essas situações apontam para um planejamento, praticamente todo seguro de vida e de acidentes pessoais pode muito bem incluir a assistência funeral, diminuindo gastos em uma hora tão delicada, e colocando a responsabilidade para que profissionais especializados tomem conta de todo o processo de sepultamento, deixando para família apenas os últimos momentos da despedida”, contou.

A corretora explica que as opções variam de preço a partir do que o segurado buscado, mas que no não pesam no orçamento do mês e passam a ser uma importante ferramenta de planejamento financeiro. “Um valor tão pequeno que garante um funeral de R$ 5 mil”, observou, a corretora de seguros Lourdes Maria. Além disso, quase sempre vai se ter a opção de contratar um seguro de acidentes pessoais com indenização do mesmo valor deixando até cobertura para família, tanto na assistência funeral, quanto na segurança financeira.