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Projeto Locais da Garça realiza trabalho social e cultural com crianças e inspira talentos

30 de setembro de 2021

O Projeto Locais da Garça está localizado próximo a Maceió e utiliza o surf como esporte e resgate da cidadania

O Nordeste do Brasil vem se tornando cada vez mais um destino de esportistas, viajantes e amantes da natureza, por ser um verdadeiro paraíso de águas quentes e belezas preservadas. É nessa região que podemos conhecer o Projeto Locais da Garça, que está localizado próximo ao coração da capital alagoana, na praia de Garça Torta, a cerca de 13km de distância, em um ambiente de magnífica fauna marinha e praias praticamente intactas.

De acordo com o idealizador do projeto, coordenador e instrutor, Carlos Gonçalves, em virtude da grande parte da população local ser constituída por crianças e adolescentes, um núcleo de pessoas dispôs-se a angariar recursos e parceiros para a organização e promoção de atividades, com o objetivo de impulsionar e apoiar a desenvoltura dessas pessoas e da região e, também, de preservar hábitos e conservar o “habitat” natural local. Assim, nasceu o Projeto Social Locais da Garça, há mais de cinco anos.

“Nosso público é composto por crianças e adolescentes, que se encontram em estado de vulnerabilidade social. O processo de seleção é intimamente ligado ao ensino escolar e a participação cidadã no seio da comunidade do bairro de Garça Torta. As atividades deste projeto visam complementar o processo de ensino oficial, proporcionando, assim, uma verdadeira expansão de horizontes”, contou.
Carlos explica ainda que a prática da modalidade esportiva – o surf – encontra-se intimamente relacionada com as condições do mar e de suas marés, além da adequação a grade de horários escolares. Portanto, ainda é impossível a definição de horários.

Hoje em dia o projeto Locais da Garça conta com camisetas amarelas identificadas, para cerca de 25 crianças já cadastradas e para as suas respectivas pranchas de surf, contendo igualmente esta inscrição, o que lhes confere uma identidade própria. Tais equipamentos encontram-se sob a guarda do coordenador e ficarão devidamente guardados na futura sede da associação.

Para o empresário Gustavo Soares, um dos parceiros que apoia o projeto, é de suma importância a participação de empresas que acreditam no esporte como forma agregar o pensamento sócio cultural e ambiental das crianças. “Essas crianças estão tendo a oportunidade de estar junto ao esporte e a natureza. Não só tem a ver com o surf, mas sim em reativar a cultura nordestina e também abraçar a causa ambiental”, pontuou.

Na associação, existe um espaço físico disponível para reuniões, assembleias, palestras e práticas de diferentes modalidades esportivas e educacionais, como, por exemplo, artes marciais, noções de cidadania e avaliação escolar de seus membros (condição para a participação neste projeto social), onde também é dedicado para a guarda e manutenção de pranchas de surf, equipamentos e protetores solares, quilhas, bolas de futebol, voleibol e basquete, entre outros, além de propiciar condições higiênicas para o fornecimento de refeições, notadamente, o desjejum do público alvo.