Por: Marília Almeida | Exame
O recorde de roubo de carros na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro no ano passado levou a uma disparada nos preços dos seguros e recusas de empresas em aceitar apólices em alguns municípios e para determinados perfis de clientes.
Um exemplo de quem sentiu no bolso a explosão da violência é a analista de finanças Vivian dos Passos Loureiro, 37, que passou a pagar cerca de 30% a mais pelo seguro do carro após a recusa da sua seguradora em renovar a apólice.
Vivian mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, uma das regiões que lideram o ranking de roubos de veículos no estado, segundo dados do Instituto de Segurança Pública.
Ela dirige um HB20, modelo que é um dos mais visados por criminosos na cidade. Resultado: seu carro foi roubado em julho do ano passado, mas recuperado após três dias. Como Vivian teve de acionar o seguro, pagou a franquia.