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O Conec e o futuro dos corretores

21 de outubro de 2016

image0022Mais um Conec passou e tive o privilégio de, novamente, expor pensamentos sobre o momento atual e futuro da formação profissional e o que isto significa para a evolução do setor de seguros. Essa foi a 17ª edição do maior evento do nosso mercado, que reuniu alguns dos principais expoentes do segmento. Durante três dias, estivemos reunidos para debater os temas de maior relevância para a indústria de seguros, fossem eles questões do passado ou as novidades que estão por vir.

Na condição de presidente da Escola Nacional de Seguros, fui um dos debatedores do painel “Conflitos e Soluções – Uma Nova Agenda para o Mercado de Seguros”. Em minhas intervenções, destaquei a importância de preparar, treinar e educar players e consumidores do mercado. Porque só com a força do conhecimento seremos capazes de ampliar a base de consumidores, divulgar os resultados da nossa atividade em termos de benefícios econômicos para o País e mostrar o Seguro como ferramenta de inclusão e estabilidade social, garantindo, por consequência, a prosperidade de todos.

Em minha explanação, chamei a atenção para um aspecto, que é o excesso de regulação do setor. Essa característica gera custos elevados nas operações e inibe o desenvolvimento de novos produtos demandados pela sociedade. É inaceitável que um setor de serviços tão importante como o nosso não tenha, em alguns casos, a condição de entregar os produtos desejados por seus consumidores. Quando isso ocorre, não só frustramos esses consumidores como a nós próprios. Por isso, precisamos convocar todos os segmentos para uma reanálise dos procedimentos com foco na desburocratização e barateamento das operações tanto da indústria quanto da intermediação. Portanto, o diálogo proativo passa a ser a palavra de ordem.

Nesse sentido, o Conec cumpriu, mais uma vez, com a missão de ditar tendências e criar um ambiente que proporcionou muita qualificação, formação, aprimoramento e planejamento para ser absorvido e colocado em prática no nosso dia a dia. Porque o mercado de seguros exige de nós a constante adaptação, a cada momento vivemos uma nova realidade. E aquele profissional que parou no tempo hoje assiste aos colegas ocupando novos espaços e tendo melhores oportunidades e resultados.

Por isso insisto na seguinte teoria: se o corretor se omitir, outros personagens aparecerão e ocuparão seu espaço. Precisamos entender cada movimento, perceber que as pessoas hoje se informam sobre todos os detalhes e buscam garantias de segurança. Elas pesquisam, são formadoras de opinião e sabem diferenciar o bom do mau profissional. Deixo, portanto, como recado final que a qualificação continuada é e continuará sendo o instrumento decisivo na construção de uma carreira bem-sucedida.