Arnaldo Santtos / Ascom Samu

A Central Maceió do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) concluiu as ações do Projeto Samu nas Escolas (PSE) relativas ao primeiro semestre deste ano, que beneficiaram mais de mil crianças e adolescentes. A iniciativa promove ações de conscientização sobre a importância do serviço de saúde para a população, além de orientar sobre os males causados pelos trotes, bem como, ensinar noções básicas sobre primeiros socorros.

O Samu nas Escolas é executado por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal). As aulas são ministradas por acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social da Ufal e do Centro Universitário Cesmac, sob a supervisão de profissionais do Samu.

Conforme o supervisor do Samu Maceió, médico Jhonat Silva, o principal benefício gerado pelo projeto é a redução de trotes que o serviço recebe diariamente. “O Samu nas Escolas tem contribuído, efetivamente, para reduzir o índice de trotes e isso é um ganho significativo para agilizar os serviços que são prestados à população”, destacou.

Dados do Setor de Estatística do Samu, indicam que uma média de 40% das ligações são trotes e ligações indevidas, o que atrapalha o atendimento de excelência que o serviço implementa cotidianamente. “O Projeto Samu nas Escolas tem reduzido significativamente esses índices”, reforçou o coordenador do Núcleo de Educação Permanente (NEP), médico Jordiran Soares.

Constatação

A Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Bezerra Nunes, no bairro Mangabeiras, em Maceió, que atende alunos do 1º ao 9º ano, foi a última contemplada com a ação deste semestre. Para a diretora geral da unidade, Jucicleide Gomes Acioli, a parceria com o Samu para a ação de conscientização sobre trotes é muito importante.

“Além das informações repassadas, que ajudam na conscientização, as crianças e adolescentes interagem com os profissionais e têm a oportunidade de conhecer a ambulância. Para completar, eles aprenderam noções básicas sobre os primeiros socorros e, desse modo, a ação marca as vidas deles”, salientou Jucicleide Gomes Acioli.

Entre os mil contemplados pelo Samu nas Escolas, o estudante Antony Caio de Oliveira, de 10 anos, é a síntese do entusiasmo com o projeto. “Foi muito bom, foi massa, principalmente os ensinamentos sobre como devemos agir em caso de engasgo e queimaduras”, disse o pequeno maceioense, ressaltando as informações recebidas durante as aulas teóricas e práticas que assistiu.

Já a professora Maria Andreia Marques parabenizou a equipe do Projeto Samu nas Escolas pelos ensinamentos disseminados. “Toda equipe está de parabéns pelo conteúdo ministrado, principalmente pela forma lúdica e interativa que os temas foram trabalhados com nossos alunos. Esse método faz os alunos aprenderem muito mais rápido”, enfatizou.

Para a assistente social da Central do Samu Maceió, Goretti Bastos, o Projeto Samu nas Escolas fortalece os vínculos do Samu com a comunidade escolar. “Ele conscientiza sobre os malefícios do trote, além de ensinar as crianças sobre como agir nos casos de primeiros socorros”, esclareceu.