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Liderança e gestão de times: o papel do líder na política organizacional

20 de fevereiro de 2023

Habilidades como empatia e saber gerenciar a inteligência emocional estão sendo mais valorizadas dentro das empresas

Quando se fala de liderança é impossível dissociar de gestão de pessoas. A proximidade entre os dois também leva em consideração uma série de conceitos que perpassam o trabalho em equipe e políticas organizacionais. Para os ganhos reais obtidos através de uma boa liderança, é importante entender que quanto mais alinhado o líder, maiores as chances de ter uma equipe de alta performance.

Um bom líder preza pelo engajamento dos colaboradores, inspirando a equipe a buscar sempre os melhores resultados. Além disso, a liderança inteligente sabe que o maior bem da empresa é seu capital humano e que depende das pessoas para se destacar como gestor. Por isso, sua missão é alinhar as necessidades dos colaboradores aos objetivos da empresa, valorizando o potencial individual e coletivo, conhecido também como políticas de incentivos.

Para o especialista em gestão de negócios, Robson Costa, a hiperconectividade, aceleração de conhecimento e processos comparativos podem trazer problemas de natureza psicológica que são refletidos também na esfera profissional.

“É importante se atentar à auto liderança e o autoconhecimento, junto com as características da inteligência emocional, que aborda também a sociabilidade e a empatia. Esses são valores que estão um pouco perdidos ou colocados em segundo plano atualmente”, ressalta.

A gestão de pessoas e de processos deve ser pautada nos objetivos estratégicos da empresa, observando as metas estabelecidas e seu momento de mercado. Dessa forma, será possível identificar colaboradores compatíveis com cada função e delegar tarefas com maior efetividade. “Em um processo de liderança é preciso primeiro escolher a sua equipe para depois subir no barco, ou seja, é necessário escolher a equipe certa”, comenta o especialista.

Junto a isso, manter um clima organizacional harmônico também é essencial. Logo, para o líder será mais fácil identificar os perfis de cada pessoa da equipe, além de instituir as atribuições complementares. Também é papel da liderança saber gerir as crises e ter um fortalecimento cultural organizacional, com metas alcançadas e práticas diárias.

O Líder 5.0 reúne propósitos genuínos e valores sólidos, que sabe aonde quer chegar e se preocupa verdadeiramente com o desenvolvimento das pessoas. Também valoriza a diversidade e busca a realização de um propósito maior naquilo que faz.

“Esse tipo de líder é mais assertivo e sabe olhar para o liderado e identificar que ele tem potencialidades, focando no que existe de positivo e minando o que é negativo. Tudo isso é processo de liderança, seja a auto liderança ou liderança de grupos, porque muitas vezes nós influenciamos pelo nosso exemplo, pela nossa história de vida e postura. Não adianta apenas dizer que faz, se você não fizer as pessoas vão enxerga-lo como uma fraude”, salienta Robson Costa.

O especialista em negócios ainda aponta que é preciso estar atento as novas gerações, trazendo mais segurança, exemplos de vida e mostrando que é possível encontrar estratégias mesmo nas dificuldades.
A forma mais eficiente de ter bons líderes é promover treinamentos de liderança com uma abordagem focada nos desafios da gestão de pessoas. O treinamento é uma oportunidade para trocar ideias, visualizar dificuldades e desenvolver as habilidades técnicas e comportamentais da liderança.

Na prática, sem o preparo adequado, o líder pode se perder em meio às dificuldades e comprometer os resultados por não saber como lidar com pessoas. São desafios cotidianos que ele precisa vencer para se tornar uma referência e ter um time de alta performance. “Existe a tríade da boa gestão que precisa haver liderança, método e conhecimento do processo. Se tiver esses três pontos, o crescimento pode ser muito maior”, frisa o especialista.

Entre as habilidades e competências mais desejadas na liderança, está a autoconfiança, capacidade de ouvir, criatividade, poder de decisão, dinamismo, inteligência emocional, comunicação transparente, empatia e capacidade de assumir riscos e responsabilidades.