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Holanda discute seguro obrigatório para animais

06 de abril de 2017

A Holanda avaliará a possibilidade de criar um seguro médico obrigatório para animais de estimação. Tudo porque o número de bichanos abandonados ou perdidos torna-se alarmante ano a ano. São 70 mil animais que são descartados, porque os donos não podem custear despesas quando adoecem. A população de animais de estimação representa quase o dobro da de humanos na Holanda. São cães (1,5 milhão), gatos (2,6 milhões), peixes em aquários (18 milhões), pombos (5 milhões) e 3,9 milhões de outras aves, além de répteis e roedores, segundo dados coletados pelo Ministério da Economia.

O pedido de criação do seguro partiu do chamado Colégio de Veterinários, entidade que reúne profissionais de mercado, e seria um mecanismo para reduzir os animais de estimação jogados fora por motivos econômicos. Hoje, 90% dos cães e gatos não estão segurados,  e “muitas pessoas optam por uma eutanásia desnecessária quando veem que não podem pagar uma intervenção”, dizem especialistas.

Um seguro, com cobertura mínima, também ajudaria casos de doenças crónicas, como a diabetes ou acidentes com ossos fraturados. Já existem produtos no mercado, mas a compra é facultativa. Na média,  as seguradoras cobram prêmios de 12 euros por mês para cães e nove, para gatos.  Por acidente ou doença, o proprietário pode receber até 5 mil euros de reembolso por custos com a saúde animal, dependendo da seguradora. Os prêmios são elevados quando as doenças são uma consequência de modificações genéticas realizadas pelos criadores.

Na Holanda, hoje existem cerca de 200 centros para acolher animais.  Apenas os gatos deixados nas ruas em 2014 representaram uma população entre 135 mil e um milhão, tornando-se um problema para a fauna local e a saúde humana”, afirma o Centro Nacional de Informação de Animais de Companhia.

Na Holanda, o setor de veterinária movimenta três bilhões de euros por ano, gera 80 mil empregos em tempo integral.

Fonte: CNseg