21º Encontro de Líderes – A Praia do Forte, na Bahia, foi palco da posse dos presidentes das federações de seguros para o triênio 2016 – 2019. A cerimônia aconteceu ontem (25), primeiro dia do 21º Encontro de Líderes do Mercado Segurador.
A presidência da CNseg passa de Jayme Garfinkel, que assumiu o cargo após a tragédia que acometeu o então presidente Marco Antônio Rossi em novembro de 2015, para Márcio Coriolano, que presidia a Fenasaúde até então.
A continuidade deverá marcar os mandatos dos selecionados para os cargos. O mercado apresenta diversas oportunidades e há um trabalho sendo feito a longo prazo para conseguir mantê-lo saudável e crescente.
Em seu pronunciamento, Coriolano ressaltou que o legado de Rossi deverá ser mantido, principalmente no que diz respeito à modernização das entidades e na união do mercado. “Vamos nos empenhar e enfatizar o investimento em novos produtos, simplificação das apólices de seguro”, comentou. O novo presidente não deixou de tocar no assunto da crise econômica que acomete o País, mas lembrou que são os setores produtores que precisam cada vez mais entregar produtos e se empenhar para que esse quadro seja revertido e o setor de seguros é um deles.
João Francisco Borges, que assume a Fenseg, citou o seguro auto popular como principal meta da entidade, pois o produto poderá atingir uma parcela da população que hoje não é atendida em nenhum outro produto do mercado. O executivo acredita que a ênfase nesse nicho aumenta a “expectativa de colocar esse produto rapidamente no mercado para aumentar a penetracao do seguro auto na população”.
Edson Franco, que toma posse da FenaPrevi, também terá novos produtos em mãos para cuidar, como o Universal Life e Previsaúde, que deverão acompanhar as mudanças econômicas e demográficas que se apresentam no País. O presidente empossado acredita que a responsabilidade é “conscientizar os consumidores sobre a importância de proteção familiar e de renda”, disse o executivo.
No lugar de Coriolano na Fenasaúde, Solange Beatriz assume o setor de maior desejo da população no mercado de seguros: a saúde. Com 24 associadas, a entidade precisará levantar algumas bandeiras para dar continuidade ao crescimento, como a revisão do marco civil do setor e a remuneração dos prestadores de serviços de saúde.
Marco Barros, que continua à frente da Fenacap, declarou que “a agenda da entidade é positiva. A educação em seguros continuará na linha de frente da Federação”. Isso porque estará mais voltada para questões sócios e filantrópicas, fazendo com que a capitalização seja alternativa real na vida das pessoas. A capitalização emprega hoje 72 mil pessoas e deverá ampliar sua rota de crescimento com uma maior proximidade com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O superintendente da Susep, Roberto Westemberger, reafirmou o interesse em desenvolver mais produtos junto com seguradores e corretores de seguros, para que a população receba incentivo para continuar acreditando na proteção do setor. Isso pode garantir um crescimento real significativo nos próximos anos.
O presidente do Bradesco, Luis Carlos Trabuco, estava presente para relembrar seus momentos no mercado de seguros. Ele também ressaltou o quanto é preciso que cada setor trabalhe e encontre em conjunto uma maneira de contribuir para que o Brasil saia dessa situação crítica.
Fonte: Revista Apólice
