Lançado pela FenaSaúde durante o 4º Fórum de Saúde Suplementar, o estudo “Desafios da Saúde Suplementar – 2019” aborda a contribuição do setor com o desenvolvimento econômico do País, os mais recentes dados e ainda aponta soluções para o mercado.
“Neste documento é apresentado um diagnostico com as virtudes do sistema, mas também do cenário preocupante para o seu progresso e desenvolvimento”, ressalta a presidente da entidade, Solange Beatriz Palheiro Mendes.
O estudo aponta que em 2018 foram contabilizados 47,2 milhões de beneficiários de planos de saúde e 23,5 milhões em planos exclusivamente odontológicos. No ano passado, as operadoras movimentaram R$ 179,3 bilhões, o que representa 2,7% do PIB brasileiro. Desse montante, R$ 150,6 bilhões são referentes a despesas assistenciais.
Além do crescimento das despesas, a FenaSaúde aponta outros desafios que o setor enfrenta para prosperar. “O setor de saúde está diante de enormes desafios que se apresentam por meio de quatro transições: epidemiológica, demográfica, etária e tecnológica”, diz o estudo.
Para sanar os problemas identificados, o estudo propõe um novo marco regulatório, com os seguintes pilares: Atenção Primária à Saúde (APS) e rede hierarquizada; regulação dos prestadores e fornecedores; novas regras de precificação e reajuste; mudança de regras para a incorporação de novas tecnologias; combate às fraudes – tipificação de crimes; mudança do modelo de remuneração; análise de impacto regulatório e de revisões sistemáticas de regras; fortalecimento do Conselho de Saúde Suplementar (CONSU); admissão na rede credenciada de hospitais públicos; novos produtos de previdência e poupança vinculados à saúde e mecanismos financeiros de regulação.
Fonte: Comunicação Sincor-SP
