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DPVAT: número de indenizações pagas cai mais de 20% em AL

23 de julho de 2018

Seguro por invalidez permanente foi o campeão em registros, crescendo 6% em comparação com o mesmo período de 2017

Por Por Rafael Maynart | Portal Gazetaweb.com

Acidentes automobilísticos continuam a fazer muitas vítimas em todo o país. Em Alagoas, porém, em comparação com o mesmo período do ano passado, caiu mais de 20%, segundo levantamento realizado pela seguradora que administra o DPVAT no Brasil, divulgado nesta segunda-feira (23).

De acordo com a seguradora, em Alagoas, foram pagas 1.880 indenizações no primeiro semestre de 2018, contra 2.371 registradas no ano passado, perfazendo uma redução de 20,7%.
As indenizações contemplam acidentes com mortes ou invalidez permanente, além dos casos em que a vítima teve despesas médicas em razão do sinistro.

Ainda de acordo com o boletim, nos seis primeiros meses deste ano, 1.308 seguros por morte no trânsito foram pagas no estado, número 28,21% menor que o registrado, para a mesma categoria, em 2017.

Já com relação às indenizações pagas por invalidez permanente, houve um aumento de 6,01% em comparação com o mesmo período do ano passado, saindo de 225 para 313 casos. Quanto aos pagamentos relativos a despesas médicas, a seguradora fez pagamentos para 237 pessoas, quando, em 2017, foram 236 indenizações.

Nacional

No primeiro semestre de 2018, a seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, registrou o pagamento de 169.018 indenizações a vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. O número mostra uma redução de 12% em comparação ao mesmo período de 2017.

Os casos de invalidez permanente representam a maioria das indenizações, 70%, totalizando 118.383, 18% a menos do que no ano passado.

A região Nordeste foi responsável pela maior concentração das indenizações pagas no período (31%), seguida das regiões Sudeste (30%), Sul (17%), Centro-Oeste (12%) e Norte (10%). A região Sudeste, por sua vez, representa 49% da frota nacional, enquanto o Nordeste tem apenas 17%, ficando em terceiro lugar na lista com o número total de veículos do país, segundo o Denatran.

Seguindo a tendência dos últimos meses, as motocicletas correspondem a 76% das indenizações, apesar de representarem apenas 27% da frota nacional de veículos. No mesmo período, as regiões Sudeste e Nordeste concentraram a maior incidência de acidentes com vítimas fatais (34% e 32%, respectivamente). Na primeira região, os automóveis (42%) tiveram maior participação. Já na segunda região, predominaram os acidentes fatais com motocicletas (67%).

O grupo mais afetado por acidentes de trânsito é formado por homens jovens e em idade economicamente ativa: 47% (cerca de 80 mil) das indenizações foram para vítimas com idade entre 18 e 34 anos.

Já os pedestres aparecem em segundo lugar nas indenizações por acidentes fatais, 28%, assim como nos acidentes por invalidez permanente, 27%. Os motoristas representam 54% das indenizações pagas por morte e 59% em acidentes com sequelas permanentes, predominando significativamente os motociclistas, 92%.