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Dívidas e problemas financeiros podem desencadear doenças emocionais

15 de dezembro de 2015

Depressão e ansiedade já são comuns em tempos de crise econômica

depressaoDemissões em massa, cortes no orçamento doméstico e um cenário de crise generalizada não afetam, apenas, as contas bancárias. O lado emocional também entra em colapso podendo prejudicar o bem-estar do ser humano e as relações sociais do indivíduo. A vida exige controle em épocas de dificuldade, mas manter o equilíbrio nestas horas é um grande desafio.

Ansiedade, depressão, perturbações no sono ou distúrbios alimentares podem ser desencadeados por problemas financeiros. A busca incessante por informações, irritação, pavor e o abuso de bebidas alcoólicas e outras drogas são outros comportamentos que podem acometer as pessoas durante estes períodos de instabilidade. Em alguns casos, pensamentos suicidas também são identificados em momentos de recessão.

A psicóloga Silvia Cerqueira, do Hapvida Saúde, explica que uma crise nas finanças pessoais causa desequilíbrio emocional, favorecendo o surgimento dessas doenças. “No atual cenário econômico do país é comum o atendimento de pessoas com um alto grau de stress, ansiedade e baixa autoestima”, explicou. A impotência diante de situações difíceis acarreta também complicações no relacionamento familiar e na sociedade como um todo.

O processo inconsciente da mente traz inseguranças e medo, mas não há outra fórmula que não seja tomar o controle real da situação. Na prática, o corte de gastos e reordenação de prioridades financeiras são os primeiros passos. “Assumir o controle da realidade nos mantém ativos e com o olhar mais aberto para as novas mudanças”, afirma a psicóloga.

Fonte: Assessoria Hapvida