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Desmistificando o Seguro Residencial

05 de setembro de 2015

Casas: é a segunda vez consecutiva que o índice mostrou  queda nominal | Foto: thinkstock

 Foto: thinkstock

Por que o corretor de seguros deve investir no seguro residencial? Apesar da pergunta ser muito frequente, os profissionais ainda encontram dificuldades na comercialização do produto. Seja na baixa aceitação ou na falta de informação por parte dos consumidores, a verdade é que o corretor ainda precisa avançar no interesse pelo ramo, focando em carteira que pode ser próspera e com alto índice de renovação.

“Falta um incentivo maior ao seguro residencial, tanto por parte das seguradoras quanto por parte dos corretores de seguros”, declara o diretor executivo da FenSeg, Neival Freitas, durante Workshop de Seguros Massificados para Jornalistas, que aconteceu em São Paulo, no dia 1º de setembro.

O evento marcou o lançamento da cartilha da entidade sobre seguro residencial, voltado para o consumidor e que tem o objetivo de esclarecer as principais questões que envolvem o tema. “O mercado está fazendo um esforço para tornar o seguro mais compreensível para a população. Já lançamos a cartilha de seguro automóvel, em março, e agora a de seguro residencial”, explica Neival.

Oportunidades

O Brasil tem um grande potencial, com cerca de 68 milhões de casas, mas um índice de penetração baixo, de apenas 13,3%. Só o Estado de São Paulo representa 28,5% do total, com mais de 15 milhões de residências. As regiões Sul e Sudeste são as mais relevantes do nicho no País, com participação de 2,5% e 8,9%, respectivamente.

De acordo com Danilo Silveira, presidente da Comissão de Seguros de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, o produto assusta um pouco o consumidor por ser comparado com o automóvel. “O seguro auto custa cerca de 2% a 5% do valor do veículo, o consumidor acha que a mesma matemática se aplica para o seguro residencial, acreditando que o produto será muito caro, quando na verdade é mais em conta”, esclarece.

Segundo estudo da entidade, o prêmio médio de um produto com cobertura básica, que abrange incêndio, queda de raio e explosão, fica em torno de 0,2% a 0,6% do valor total da casa. “A variação de preço de um bairro nobre para um bairro mais simples é muito baixa. Este é um produto que qualquer pessoa com renda fixa pode ter”.

Segundo o raciocínio, os serviços assistenciais oferecidos pelos produtos, tais como chaveiro, consertos de eletrodomésticos, consertos elétricos, já fazem valer a contratação. “Utilizando essas assistências e economizando com os serviços, o consumidor já paga o valor do prêmio”, ressalta Jarbas Medeiros, membro da comissão, lembrando os corretores que essa pode ser uma ótima justificativa de venda do produto.

Outro membro da comissão, Claudio Cabral de Assunção, lembra que a renovação do produto é quase sempre garantida. “Devido à baixa oscilação no preço do prêmio e a baixa sinistralidade na carteira, a possibilidade de renovação é muito alta, com índice de quase 90%”, ressalta.

Fonte: Comunicação Sincor-SP