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Cuidados especiais no verão evitam incidências de câncer de pele

27 de janeiro de 2017

Os dias mais longos do verão são um convite para planejar visitas às praias ao final de semana ou para a realização de atividades ao ar livre. Embora a maioria da população saiba que a utilização do filtro solar é importante, as diferenças entre os fatores podem provocar dúvidas quanto à melhor proteção contra os raios ultravioleta, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele.

Especialistas recomendam a utilização de filtros a partir, pelo menos, do fator 30 – o que significa que a pele vai levar 30 vezes mais tempo para ficar vermelha do que se a pessoa não estivesse usando o produto. No entanto, o fator ideal para todos os tipos de pele é o 50, e em especial para aqueles que não tomam sol há algum tempo. Já os protetores com fator acima de 60 são recomendados para aqueles que a pele muito clara e que sempre ficam irritadas com a exposição ao sol. Quanto mais forte o fator de proteção, maior a concentração de ingredientes que melhoram a aderência na pele. Para que o protetor exerça ao máximo sua função, recomenda-se a aplicação geralmente a cada 30 minutos antes que a pessoa saia ao sol, com reaplicação a cada duas horas ou imediatamente após o banho de bar ou de piscina.

As pessoas com pele oleosa devem evitar a aplicação de um filtro solar para o corpo no rosto. Os produtos desenvolvidos para o restante do corpo tendem a ser mais resistentes à água, por isso eles podem provocar uma sensação de peso e uma aparência de brilho na pele do rosto. Nesse caso, recomenda-se a utilização de um filtro especial para a região que, além de retardar o efeito de envelhecimento da pele, controla a oleosidade e minimiza o efeito de manchas.

Altos índices – De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no país. Estima-se que em 2016 tenham ocorrido 175 mil novos casos no País. A exposição aos raios ultravioleta sem a proteção adequada é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença, cuja incidência é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, tendo como principais vítimas aquelas com pele clara ou com doenças cutâneas prévias.

“A prevenção é a maneira mais simples de se evitar a incidência desse câncer. No entanto, em caso de identificação de manchas e sinais na pele, ou modificações na cor, tamanho e bordas de lesões antigas, é importante procurar um dermatologista. Uma consulta com especialista permitirá a identificação de possíveis lesões ainda em estágio inicial, o que possibilitará diagnóstico e tratamento precoces”, diz Claudio Tafla, diretor da MAPFRE Saúde.

Fonte: CDN