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Corretor de Seguros: principal agente no combate às associações

13 de julho de 2015

IMG_7193A atuação das cooperativas e associações ganham espaço e prejudicam o mercado segurador. Como afeta a todos, o tema também desembarcou em Santa Catarina, durante o 3º Encontro Catarinense de Corretores de Seguros (3º ECOSEG) e foi discutido no painel “Atuação das Associações e Cooperativas no Mercado Segurador”.

Para o advogado especializado em seguros, Antonio Penteado Mendonça, essas estruturas ganham espaço porque as seguradoras não estão interessadas em riscos novos. Ele explica que as companhias não querem oferecer determinados produtos que a sociedade exige como, por exemplo, a grande quantidade de riscos patrimoniais que não encontram coberturas. Ele cita supermercados, indústria química, entre outros. “É mais fácil dizer não e trabalhar no massificado sem precisar fazer desenhos mais sofisticados ou contratos de resseguros. Resumindo: as seguradoras não procuram atender demanda e aí essas associações vendem seguros que não são seguros”, explica.

De acordo com o presidente da Fenacor, Armando Virgílio, as coberturas oferecida por essas entidades são ilegais. “Elas (as associações) vendem, em tese, coberturas que não dispõem, além disso, as associações ou cooperativas não têm o devido provimento técnico, atuarial e financeiro”, destacou.

Penteado defende maior agilidade da Susep, do Ministério Público e da Polícia para combater o problema. “Isso vai começar quando começar a custar caro para a sociedade. O brasileiro não sabe o que é seguro. Como ele vai entender a diferença entre uma cooperativa e uma seguradora?”, questiona.

Segundo o presidente do Sincor-DF, Dorival Alves, o corretor precisa entender que vários órgãos estão envolvidos e precisam alimentar os sindicatos com denúncias. Ele propõe que os corretores busquem informações como panfletos, contratos e encaminhem ao sindicato, para a Fenacor ou Susep. “Sabemos que é uma prática pejorativa que tem trazido prejuízos ao mercado tanto aos corretores quanto às seguradoras”, alerta.

Fonte:  CQCS/ Sueli dos Santos