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Concessões de infraestrutura exigem atenção em seguros

16 de outubro de 2016

bplog-rastreamento-carga-caminhao-transporte-rouboCom o recente anúncio feito pelo Governo de concessão ou venda de 34 projetos nas áreas de energia, aeroportos, rodovias, portos, ferrovias e mineração para 2017, o mercado de seguros relacionado a projetos de infraestrutura movimentará milhões de reais em prêmios para cobrir os riscos relativos à construção e operação destes projetos. A expectativa é da LTSeg, consultoria especialista em seguros e avaliação de riscos.

A empresa já tem recebido demandas por conta das oportunidades de negócios que devem ser gerados nestes leilões, tanto de clientes do seu portfólio – grandes companhias do setor de construção, transporte, armazenagem e infraestrutura em geral -, quanto de novos que possuem interesse em participar destes projetos recém lançados. “Para esses casos, é necessária uma consultoria especializada para desenvolver programas de seguros e auxiliar na gestão de riscos”, afirma Bruna Timbó, Diretora Executiva da LTSeg.

Um programa de seguros em projetos de infraestrutura é algo complexo, que necessita de estudo, expertise e dedicação para que se adeque perfeitamente às necessidades de cada projeto em termos de coberturas de riscos e exposição a sinistros. “Ele tem início com a análise pormenorizada do projeto e elaboração de matriz de risco específica para definição das exposições, etapas que tem como consequência a estruturação do melhor programa de seguros”, afirma a executiva. Esta solução customizada, por sua vez, normalmente é composta por vários tipos de produtos e requer profissionais especialistas, capazes de não somente absorver e distribuir os riscos em coberturas securitárias, como também de mitiga-los de outras maneiras, possibilitando a sua transferência para terceiros e, assim, trazendo economia para o cliente.

Os contratos públicos normalmente preveem a necessidade de contratação dos seguros, mais ou menos pormenorizados, para todas as etapas do projeto licitado. Bruna acrescenta que “atenção é preciso, pois tais contratos especificam os seguros que visam cobrir o projeto de forma geral e não a situação financeira do Contratado”. Desta forma, o programa de seguros estruturado para um projeto de concessão como aquele que é objeto do anúncio feito pelo Governo – seja para a construção, seja para a operação – deve ser muito mais complexo do que a cláusula contratual que descreve o rol mínimo de seguros que obrigatoriamente o vencedor da concorrência deve contratar.

Além disso, é preciso que o programa de seguros evolua juntamente com o projeto, pois novas exposições podem surgir especialmente na hipótese de modificação de método construtivo, inclusão de novas obrigações, testes e comissionamentos, dentre outros. “Há um universo de seguros e garantias que precisam ser adequados e contratados à medida do avanço do cronograma do projeto e, por isso, o acompanhamento dos seguros durante a sua evolução é tão importante quanto o momento inicial de contratação das apólices, devendo ser feito por empresas com muita experiência no setor e neste tipo específico de demanda”, diz Bruna.

O papel do corretor de seguros expert tem extrema importância no ponto onde se alia a segurança de um programa de seguros adequado ao risco com a economia gerada ao cliente tanto na contratação dos seguros quanto na eventual ocorrência de um sinistro já que, neste caso, o evento terá grandes chances de cobertura nas apólices contratadas e o segurado poderá, efetivamente, contar com o apoio financeiro da seguradora. Infelizmente, no Brasil, apenas aqueles que conhecem os meandros de um processo de sinistro reconhecem a importância do profissional especializado.

Fonte: www.mosaike.com.br