Buscando expandir os conhecimentos sobre empreender no exterior, a Câmara de Negócios Internacionais de Alagoas (CNIA) esteve na cidade de Aracajú nesta terça-feira (06), à convite do Sebrae Sergipe, para apresentar a empresários e investidores sobre a internacionalização dos seus negócios, através do eComex do Brasil.

O presidente da Câmara, Luizandré Barreto, foi um dos palestrantes e contou, de forma prática, como ajuda empresas alagoanas e também em todo o país a exportar seus produtos, deixando a marca globalizada.

Entre os objetivos do programa eComex do Brasil, promovido pela CNIA, está a capacitação das empresas em internacionalizar e digitalizar a marca no comércio externo através do conhecimento em exportação e da prática de venda através da maior plataforma de marketplace, a Amazon.

Esse processo é feito em quatro fases onde há orientação sobre o processo de exportação e identificação de produtos e serviços que a empresa deseja vender, pesquisa de mercado de possíveis canais de vendas e o credenciamento do exportador com habilitação e emissão do Radar perante a Receita Federal. As consultorias também englobam a orientação para todos os documentos necessários para se tornar um exportador e análise da empresa para dar entrada em todo o processo de venda internacional.

Apesar das inúmeras vantagens, esse tipo de negócio nem sempre foi valorizado no país e nem visto pelos empresários como possível. O presidente da CNIA, Luizandré Barreto, ressaltou como palestras como a realizada em Sergipe são essenciais para oferecer oportunidades aos empreendedores. “O processo de comercialização para o exterior no Brasil é muito complicado. Se não fosse através de políticas públicas e entidades especializadas no assunto, talvez muitos julgassem ser até impossível”, lamentou.

Na última segunda-feira (05), a Câmara deu início ao processo de embarque de algumas afiliadas. Cinco empresas começaram a fazer exportações ao Estados Unidos e irão começar a vender na Brandstore da Amazon. Essas empresas foram licitadas e tiraram toda a documentação necessária para vender online. “Isso faz parte do processo da eComex do Brasil, um dos programas da Câmara. Essa é mais uma etapa, que conseguimos concretizar agora, e nessa segunda teve o registro desse feito. São três empresas alagoanas, uma da Bahia e uma do Rio de Janeiro que puderam enviar seus produtos”, ressalta Luizandré.

O diretor Superintendente do Sebrae em Sergipe, Paulo do Eirado, afirmou ser a Câmara uma das grandes propulsoras e incentivadoras da expansão do micro empresário. “A CNIA oportuniza as empresas a abrirem esse caminho da exportação em pequenos lotes, com amostras, para que eles possam vender e não comprometer sua demanda, o meu negócios local”, pontuou.