Armando Luis Francisco

Vinte anos de luta para sancionar a inclusão da categoria no SuperSimples. Isso começou com o veto de Fernando Henrique Cardoso no final de mandato. Em seguida foi novamente oposto por Luiz Inácio Lula da Silva. E, finalmente, sancionado por Dilma Rousseff em 2014.

Contudo, muitos desconhecem que o Comitê Político da Fenacor se uniu aos diversos representantes de outras categorias para dar prosseguimento aos anseios dessas profissões, que não aceitavam a obstrução e o veto presidencial ao projeto de lei que incluía muitas atividades até então recusadas no enquadramento.

Hoje, por exemplo, a maioria das corretoras de seguro brasileiras é optante pelo SuperSimples. A novidade é considerada a maior desoneração tributária já realizada em benefício desta atividade laboral. Por conta disso os corretores de seguro empregam mais e podem também melhorar o desempenho de produção de objetos de seguro.

Também é verdade que a vitória pertence, inclusive, a todos, mas foi especialmente didática no caso da Fenacor. Armando Vergílio dos Santos Júnior atuou como Deputado Federal e Presidente da Fenacor. Incentivando as Audiências Públicas, a Frente Parlamentar da pequena empresa, o Ministério da Pequena Empresa, as diversas viagens em companhia do ministro Guilherme Afif Domingos, para destinos diferentes – a fim de fomentar a sanção presidencial e o alinhamento de ideias.

Mas não é somente isso. Pois o enquadramento no SuperSimples também poderia melhorar para o corretor. A tabela usada e escolhida para nossa profissão é a melhor e mais importante classificação para o pequeno empreendedor. Muitas outras representantes nem fizeram o lobby necessário para incluir-se na Tabela 3, mas a Fenacor apostou todas as fichas em cima desta tabela e resultou sancionada para alegria da multidão.

Ainda hoje eu comemoro o feito e agradeço o empenho político da Federação dos corretores de seguros. Milhares como eu estão no mesmo barco. E muitos empregos nasceram desta aposta campeã.

Fonte:  Armando Luis Francisco