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A chegada de empresas estrangeiras ao mercado de seguros no Brasil

01 de setembro de 2015

Antonio Trindade, presidente da ACE Brasil

Antonio Trindade, presidente da ACE Brasil

Muitos imaginam que a chegada das empresas estrangeiras ao Brasil constitui um movimento relativamente recente, associado com o processo de globalização, que começou nos anos 90. Contudo, estas companhias começaram a atuar no País já em 1862, conforme consta nos arquivos da Susep. Assim, por mais de um século estas organizações ajudam a desenvolver não apenas o mercado brasileiro de seguros, mas toda a economia nacional, já que, segundo a Susep, desde 1895 também constituem e aplicam no País as suas reservas técnicas.

Entre as empresas estrangeiras, acredito que a ACE vem registrando uma das mais ricas histórias do nosso mercado, que começa em 1904, quando a Insurance Company of North America (INA), a mais antiga seguradora dos Estados Unidos (fundada em 1792), se instalou pela primeira vez no Brasil. Esta companhia de seguros, que foi a maior dos Estados Unidos nos séculos XIX e XX, realizou nesta época suas primeiras incursões no País. Logo depois, interrompeu as operações, mas voltou definitivamente em 1959.

No final do século XX, a INA deu origem à CIGNA, cujos negócios foram adquiridos em nível mundial pela ACE, nos segmentos de Propriedade e Responsabilidade Civil (Property and Casualty – P&C). Na época, toda a equipe brasileira proveniente da CIGNA foi preservada pela ACE, juntamente com a cultura e os conhecimentos até então desenvolvidos. Daí em diante a companhia construiu no Brasil uma operação considerada modelo, chegando a ser eleita a melhor do País pela prestigiada revista inglesa World Finance nos anos de 2011 e 2012.

Para crescer no Brasil, a ACE desenvolveu de forma contínua os seus conhecimentos sobre cada região do País. Para isso, a companhia implantou, de forma estratégica, 5 estruturas nas cidades de São Paulo, Curitiba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Salvador. Nestes locais, disponibilizou profissionais especialistas em seguros específicos e com visão cada vez mais aprofundada nos diferentes mercados locais. Cada uma das estruturas concede suporte a uma rede de 19 filiais. Na ponta, parceiros e segurados obtêm serviços claramente diferenciados, tanto em conhecimentos técnicos como em agilidade.”

De forma simultânea, a ACE vem construindo uma bem definida visão global a partir do trabalho diário de 11 mil profissionais dispostos em sua ampla rede de unidades, que alcança 54 países. Conectados a uma poderosa intranet mundial, esses profissionais trocam informações e se especializam constantemente em nichos de seguros nos mais variados mercados do planeta. No ambiente físico da companhia, chega a ser comum observar profissionais de diferentes países trabalhando lado a lado.

Os bons resultados da ACE no mundo e no Brasil mostram o quanto a companhia tem acertado com este modelo de administração, que associa operação local e visão global. Em menos de três décadas após a sua fundação, em 1985, a ACE tornou-se, em valor de mercado, a quinta maior seguradora do mundo em P&C. No Brasil, a empresa se tornou a maior seguradora de P&C em menos de duas décadas após assumir os negócios da INA.

Portanto, a ACE hoje se destaca por sua especialização em implantar, nos diferentes centros econômicos do Brasil, soluções customizadas e sintonizadas com o que há de mais moderno no mundo. Para chegar a este patamar, a empresa construiu uma rica história que iniciou em 1792 nos Estados Unidos, alcançou o Brasil em 1904 e se consolidou no País em 1959. E é assim que colabora com o desenvolvimento do mercado brasileiro de seguros, que há um século e meio cresce com o apoio de empresas estrangeiras.

Fonte: Antonio Trindade, presidente da ACE Brasil /Revista Apólice