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Proposta de ajuste fiscal gera expectativa positiva no mercado de seguros

18 de maio de 2015

ajuste

segundo trimestre do ano começa com aumento de confiança e sinalizando que as empresas de seguros podem estar um pouco mais otimistas

 

O conjunto de medidas que integram a proposta de ajuste fiscal apresentada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e um novo quadro político, mais favorável, graças à indicação do vice-presidente, Michel Temer, para coordenador político do Governo, são os principais fatores que estão gerando uma expectativa uma pouco mais positiva no mercado de seguros, segundo avaliação do presidente da FENACOR, Armando Vergilio.

Isso se reflete, inclusive, no Índice de Confiança e Expectativas do Setor de Seguros (ICSS), calculado a partir de pesquisa realizada pela FENACOR. Em abril, o ICSS teve seu primeiro aumento no ano, fechando em 73,4%, 4,6 pontos percentuais acima do mês anterior, quando havia sido apurado o mais baixo índice desde que a pesquisa foi criada, em novembro de 2012.

Assim, o segundo trimestre do ano começa com aumento de confiança e sinalizando que as empresas de seguros podem estar um pouco mais otimistas.

Na visão de Armando Vergílio, para a consolidação desse quadro é preciso que a proposta de ajuste fiscal seja aprovada. “Além disso, conta a favor a indicação do vice-presidente, Michel Temer, para coordenador político, o que traz uma sensível melhoria no relacionamento com o Congresso Nacional. Isso gera mais confiança, naturalmente”, afirma Vergilio.

Ele observa ainda que o mercado de seguros tem algumas peculiaridades que precisam ser levadas em conta. “O setor continua apresentando um potencial elevado de crescimento, mesmo diante do cenário instável na economia. Em geral, a expectativa é a de que a queda de receita não seja tão elevada, como em outros segmentos da economia. Isso gera uma melhora na percepção das empresas sobre o futuro”, comenta o presidente da FENACOR.

Já o economista Francisco Galiza, coordenador da pesquisa da FENACOR, alerta que esse aumento ainda não caracteriza uma tendência, pois há um mês de avanço somente, após três meses de queda. “Por enquanto, pode-se chamar de ajuste”, frisa, acrescentando que o ICSS está abaixo de 100 pontos há 13 meses.

Fonte: Fenacor