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Profissionais modernos aquecem o mercado dos seguros de vida

17 de maio de 2015

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Repórter – Amanda Dantas/Seguro Notícias

Com ‘perfil cauteloso’ em alta, seguradoras espantam crise.

A globalização e a aceleração desenfreada de novas tecnologias fizeram nascer com elas uma geração voltava para o futuro que prefere se antecipar aos ‘imprevistos’. Esse comportamento estratégico tem como princípio o constante planejamento e se transfere no mercado, abrindo espaço para segmentos antes direcionados a públicos bem específicos. É o que acontece com empresas com foco em seguro de vida.

A política de que o seguro é um investimento para benefício da família e também pessoal não tem sido impactada nem mesmo pela atual crise econômica. “Pelo contrário, quanto maior a crise, maior a necessidade de estar amparado ou amparar a família em casos excepcionais. O fato é que a própria economia explica isso. A crise não é uma novidade, ela já acontece há algum tempo e foi pré-anunciada. É essa inquietação que faz o mercado de seguros responder tão bem a essa crise. O seguro não é só para casos de morte e o dinheiro não fica ‘para os outros’, como se costuma dizer. Na verdade há uma preocupação maior com os casos de incapacidade temporária e invalidez, sobretudo para os profissionais liberais”, é o que explica o presidente do Sincor em Alagoas, Edmilson Ribeiro.

A ideia de que seguro de vida é para quem vive a ‘terceira idade’ também não faz mais parte da sociedade moderna. Ramo em ascensão, o seguro de vida é uma modalidade de investimento cada vez mais comum entre as famílias brasileiras.  Destaque para profissionais com idade entre 30 e 40 anos, no auge da consolidação profissional.

A categoria mais praticada no mercado são as chamadas carteiras de acidentes pessoais ou de trabalho – que preveem invalidez ou morte. É o caso do seguro contratado pelo corretor de imóveis Alan Lucena, de 33 anos. Em uma visita de trabalho à gerente de sua agência bancária o corretor foi convencido a comprar um seguro e se mostrou satisfeito com a decisão. Lucena relata que foi à agência tratar de outros assuntos, mas acabou convencido a contratar o seguro de vida. Para o corretor, a relação custo/benefício é vantajosa. “O valor da prestação é irrisório e o espólio considerável. No caso de morte, por exemplo, não vai deixar minha esposa rica, mas já é alguma coisa,” conta o corretor.

Sobre os valores praticados no mercado, Ribeiro esclarece que as seguradoras trabalham livremente, mas a ausência de fiscalização neste caso não é um problema, uma vez que o livre mercado estimula a concorrência. “As seguradoras trabalham de acordo com o histórico de sua carteira de sinistros. Quanto menos sinistros, mais ela fica livre para reduzir o preço e claro, quanto mais jovem for o segurado também,” explica Ribeiro.