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Seguro de crédito: saída em meio à crise

01 de setembro de 2015

Aumento das inadimplências preocupam as empresas de qualquer setor

Foto: ec.i.uol.com.br

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É notícia diária que o País está em um momento de recessão, com o aumento de desemprego e, por consequência, inadimplência. A falta de pagamento é uma preocupação constante ao fluxo de caixa das empresas e, mesmo que o comprador não seja diretamente um consumidor pessoa física, a falta de consumo é uma bola de neve que atinge a todos os setores.

Os recebíveis representam, em média, 40% dos ativos da empresa e são os mais vulneráveis às perdas inesperadas originadas pelo risco de não pagamento dos clientes. As perdas são difíceis de prever e por isso representam uma ameaça constante. “Temos que vencer essa crise com criatividade e produtos inovadores, como é o caso do seguro de crédito, que entendo ser uma oportunidade para que o mercado segurador também descubra nichos dentro desse ambiente de dificuldades”, explica o diretor de riscos elementares da MDS, Ivan Passos.

O seguro de crédito funciona como uma alternativa de proteção dos recebíveis das empresas, tanto no mercado doméstico como nas operações de exportação, e também ajuda a empresa a focar em seus próprios negócios e ter mais segurança em suas operações. “As empresas brasileiras precisam ser apresentadas a esse seguro, porque as internacionais já vêm com cultura do exterior para contratar essa apólice. O seguro de crédito é voltado a companhias que vendem a prazo para outras empresas, de médio a grande porte, de preferência na área industrial. Aquelas que exportam seriam muito mais competitivas se usassem esse tipo de seguro, já que é mais barato e as concorrentes internacionais já fazem isso”, reforça Passos.

Oportunidade

Para o presidente da corretora francesa AU, Daniel Boulet, o seguro de crédito possui três grandes pilares. “Análise de crédito, cobrança e indenização. Esse seguro ajuda a desenrolar um negócio, pois faz análise de crédito. É diferente de qualquer tipo de seguro, já que tem originalidade e realmente é sob medida; há coberturas padrões, claro, mas há adequações por situação para cada setor de atividade das empresas”.

Pedrag Pancevski, diretor comercial da AU, enfatiza que o seguro de crédito também é interessante para a área comercial. “Porque alavanca as vendas, principalmente na época de crise. Se agregar o seguro de crédito, consegue triplicar as vendas. E a empresa como um todo também se beneficia, pois consegue captar com facilidade financiamentos no mercado”.

Por todos esses motivos, ele acredita que hoje é o melhor momento para divulgar o seguro de crédito para as empresas. “Embora a inadimplência esteja crescendo, as seguradoras ainda estão abertas para a contratação e a precificação está muito baixa, entretanto há ‘nuvens pretas’ no horizonte, então com essas perspectivas esse é o melhor momento para se falar de seguro de crédito, porque não há dúvidas que o preço vai subir e o mercado irá se ajustar conforme o risco”, finaliza Pancevski.

Fonte: Tany Souza/ Revista Cobertura Mercado de Seguros