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Allianz registra lucro operacional recorde 

20 de fevereiro de 2023

Lucro operacional dá salto de 5,7% e atinge 14,2 bilhões de euros 

12M 2022: 

• Receitas totais aumentam 2,8% e chegam a 152,7 bilhões de euros. 

• Lucro operacional dá salto de 5,7% e atinge 14,2 bilhões de euros, impulsionado pela excelente performance nos segmentos de negócios de P&C (Ramos Elementares) e Vida/Saúde. 

• Lucro líquido atribuível aos acionistas cresce 1,9% e fica em 6,7 bilhões de euros.  

4T 2022: 

• Receitas totais registram 36,7 bilhões de euros, com baixa de 4,5%.  

• Lucro operacional tem alta de 12,7% e atinge 4 bilhões de euros, puxado pelo forte desempenho no segmento de negócios de Vida/Saúde. 

• Lucro líquido atribuível aos acionistas é de 2 bilhões de euros, comparado ao -0,3 bi de euros no ano anterior.

  • Coeficiente de capitalização Solvency II permanece em confortáveis 201%[1] comparado aos 199% no final do terceiro trimestre de 2022. 

Previsão: 

• Meta do lucro operacional em 2023 é de 14,2 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros[2] 

Outros:  

• Direção da empresa deve propor um dividendo de 11,40 euros por ação, o que representa um aumento de 5,6% em relação ao valor de 2021.  

• O último programa de recompra de ações de 1 bilhão de euros, lançado em 21 de novembro de 2022, continua em andamento. Em 3 de fevereiro de 2023, a recompra de ações estava valendo 544,2 milhões de euros.   

Munique, 17 de fevereiro de 2023 – “Com nossos resultados recorde tanto em receita como no lucro operacional em 2022, a Allianz consolidou sua posição como uma das maiores, mais resilientes e confiáveis instituições financeiras globais.

Nosso desempenho é fruto de um conceito bem pensado, uma execução confiável, incessante simplificação e uma gestão de capital disciplinada. Adicionalmente, a satisfação do cliente e dos colaboradores, bem como a força da marca atingiram altos níveis inéditos.

Em um mundo imprevisível, com riscos crescentes e desigualdades sociais, nós orgulhosamente demonstramos a nossa capacidade de potencializar os benefícios da escala da Allianz a favor dos nossos clientes, colaboradores e acionistas”, diz Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz.

DESTAQUES FINANCEIROS   

Receitas  

12M 2022: as receitas totais subiram 2,8% e chegaram a 152,7 (12M 2021: 148,5) bilhões de euros, em grande medida impulsionadas, principalmente, pelo segmento de P&C (Ramos Elementares), devido aos acentuados efeitos de preço e volume. Isso foi parcialmente compensado pelas taxas mais reduzidas nas comissões baseadas em desempenho e por receitas menores provenientes dos ativos sob gestão (AuM) no segmento de Gestão de Ativos. O recuo em AuM ocorreu, sobretudo, por efeitos de mercado e à transação da Voya. As receitas também atenuaram no segmento de Vida/Saúde devido a um decréscimo nos prêmios estatutários, relacionados principalmente às vendas menores de produtos do tipo unit-linked na Itália e ao negócio de prêmio único na Alemanha.

O crescimento da receita interna,com os ajustes por conversão cambial e efeitos de consolidação, foi de -0,2%.

4T 2022: as receitas totais foram de 36,7 (4T 2021: 38,4) bilhões de euros, baixando 4,5% em relação ao ano anterior. Os prêmios estatutários declinaram em Vida/Saúde, sobretudo devido às vendas mais fracas de produtos com prêmio único na Alemanha e de produtos tipo unit-linked na Itália. As receitas do segmento de atividade de Gestão de Ativos recuaram como resultado da redução nas receitas decorrentes dos bens sob gestão (AuM) e nas comissões baseadas em desempenho. Tais resultados foram parcialmente compensados pelo segmento de P&C (Ramos Elementares), que apresentou efeito positivo de preço e crescimento em volume.

O crescimento da receita interna foi de -6,3%.

Lucros 

12M 2022: O lucro operacional saltou 5,7% e chegou a 14,2 (13,4) bilhões de euros, puxado pelos segmentos de negócios de P&C (Ramos Elementares) e Vida/Saúde.

Nosso segmento de P&C (Ramos Elementares) registrou elevação na subscrição e nos resultados de investimento. Adicionalmente, o aumento no lucro operacional em nosso segmento de Vida/Saúde aconteceu, principalmente, pela contribuição positiva proveniente das operações adquiridas da Aviva na Polônia e ao crescimento comercial na Ásia. O lucro operacional na Gestão de Ativos teve declínio, devido, sobretudo, às menores comissões por desempenho e receitas provenientes de AuM reduzidas, que foram impactadas por um ambiente de mercado desafiador.

O lucro líquido atribuível aos acionistas teve ligeira alta de 6,7 (6,6) bilhões de euros.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RoE) ficou estável em 10,3% (10,6%). O lucro básico por ação (EPS) foi de 16,35 (15,96) euros.

O Conselho de Administração irá propor um dividendo de 11,40 euros por ação para 2022, um aumento de 5,6% em relação a 2021.

4T 2022: o lucro operacional deu um salto de 12,7%, chegando a 4 (3,5) bilhões de euros, impulsionado pelo segmento de negócio Vida/Saúde, graças a uma margem de investimento maior em Vida na Alemanha e aos impactos positivos dos produtos de anuidade (conhecidos como ‘annuity’) nos Estados Unidos. Isso foi parcialmente compensado pelo lucro operacional menor do segmento de P&C (Ramos Elementares) devido à normalização na frequência dos sinistros e às perdas atricionais mais elevadas relacionadas com inflação de sinistros. Além disso, o lucro operacional do segmento de Gestão de Ativos teve declínio devido a receitas provenientes de AuM reduzidas e menores comissões por desempenho.

O lucro líquido atribuível aos acionistas foi de 2 bilhões de euros, comparados a -0,3 bilhão de euros no período do ano anterior.

Coeficiente de capitalização Solvency II 

O coeficiente de capitalização Solvency II ficou em 201% ao final do quarto trimestre de 2022, comparado aos 199% no final do terceiro trimestre de 2022. Incluindo a aplicação de medidas transicionais para provisões técnicas, o coeficiente de capitalização Solvency II foi de 230% ao final do quarto trimestre, em comparação aos 227% registrados no final do terceiro trimestre.

Destaques por segmento  

“Os resultados operacionais recordes da Allianz, em nítido contraste com o pano de fundo de incertezas políticas e econômicas intensificadas, mostram que nos destacamos na identificação e capitalização das oportunidades em um ambiente em rápida mutação. Nosso foco na criação de valor a longo prazo, por meio de equilíbrio correto entre riscos e retornos, nos prepara bem para o futuro, ao passo que a nossa capacidade de resistir aos desafios de curto prazo nos permite entregar resultados fortes.

  • Nosso segmento de P&C (Ramos Elementares) apresentou acentuado crescimento da receita, impulsionado por preços saudáveis e volumes positivos. Neste segmento de negócio, nós alcançamos resultados excelentes, administrando com êxito o impacto da inflação, aproveitando o potencial das taxas de juros mais elevadas e utilizando a nosso favor a escala da nossa franquia.
  • No segmento de Vida/Saúde, nossa margem de novos negócios expandiu ainda mais, graças a uma tendência favorável no nosso mix de negócios. Acima de tudo, o nosso foco na ampliação das linhas de negócio preferenciais da Allianz tem mostrado resultados tangíveis.
  • Na Gestão de Ativos as medidas de eficiência que adotamos nos ajudaram a proteger nossa margem de lucro e a amortizar o impacto dos desafios do mercado.

Aguardamos com confiança por um ano de 2023 forte e temos em vista um lucro operacional anual de 14,2 bilhões de euros, mais ou menos 1 bi de euros”, afirma Giulio Terzariol, CFO do Grupo Allianz.

Seguro P&C (Ramos Elementares): forte desempenho  

12M 2022: as receitas totais saltaram 12,4% chegando a 70 (62,3) bilhões de euros.

Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento foi excelente, com 9,5%, sustentado pelo efeito de preço de 5,7%, por um efeito de volume de 3,4%, e por um efeito da comissão de serviço de 0,3%. Os que mais contribuíram para esse crescimento foram a Allianz Partners, Turquia e AGCS.

lucro operacional teve um forte crescimento de 8,4%, atingido 6,2 (5,7) bilhões de euros, impulsionado por um resultado significativamente mais alto do investimento operacional, além do apoio adicional proveniente do resultado de subscrição.

O índice combinado foi de 94,2% (93,8%), devido, sobretudo, ao impacto das perdas atricionais mais elevadas relacionadas à normalização da frequência de sinistros, bem como à inflação majorada de sinistros. Isso foi parcialmente compensado por um resultado favorável do run-off. O rácio de despesas permaneceu estável em 26,8% (26,7%).

4T 2022: as receitas totais tiveram aumento de 11,7% e atingiram a marca de 16,2 (14,5) bilhões de euros. Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de robustos 9,9%, graças a um efeito de preço de 7,5%, a um efeito de volume de 3,3% e a um efeito da comissão de serviço de -0,8%.

lucro operacional foi de 1,5 (1,6) bilhão de euros, registrando queda de 5,4%, devido, principalmente, ao resultado menor de subscrição por conta das altas perdas atricionais, que estão estreitamente relacionadas à maior inflação nos sinistros e à normalização na frequência de sinistros.

Alinhado com esses desdobramentos, o índice combinado teve aumento de 1,3 ponto percentual, ficando em 94,7% (93,5%). Isso foi parcialmente compensado por um rácio favorável do run-off e por um rácio de despesa melhorado de 26,6% (26,9%), devido a índices menores tanto no rácio de despesa administrativa como no rácio do custo de aquisição.

Vida/Saúde: resultados fortes em mercados voláteis  

12M 2022: o PVNBP[3] ou valor atual dos prêmios dos novos negócios foi de 65,6 (78,7) bilhões de euros, refletindo o impacto dos negócios reduzidos em produtos com prêmio único na Alemanha, uma renegociação de contrato grupal na Itália, em 2021, e um pacto de resseguro do tipo one-off da Allianz Reinsurance no exercício anterior.

lucro operacional teve aumento de 5,4% elevando a 5,3 (5) bilhões de euros, sobretudo devido à contribuição positiva das operações adquiridas da Aviva na Polônia e ao crescimento comercial na Ásia. Isso foi parcialmente compensado pelos resultados inferiores nos Estados Unidos.

margem de novos negócios teve expansão de 3,8% (3,2%), puxada por um mix de negócios aprimorado e pelas taxas de juros mais altas. O valor dos novos negócios permaneceu estável em 2,5 (2,5) bilhões de euros, visto que o efeito positivo do mix de negócios aprimorado foi contrabalançado pelos volumes menores.

4T 2022: o PVNBP foi de 16 (19,8) bilhões de euros, devido, principalmente, às vendas mais fracas em produtos de prêmio único na Alemanha e nos produtos do tipo unit-linked na Itália.

O lucro operacional cresceu 50,5% e chegou a 1,9 (1,3) bilhão de euros, impulsionado pela maior margem de investimento na Alemanha e pelos resultados positivos em produtos de anuidade variável, tanto tradicionais quanto não tradicionais, nos Estados Unidos. Outra contribuição positiva veio da aquisição das operações da Aviva na Polônia.

margem de novos negócios (NBM) subiu para 4% (3,4%), puxada por um mix de negócios ampliado, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos. As taxas de juros mais altas também contribuíram para a expansão dessa margem. O valor dos novos negócios (VNB) ficou em 633 (672) milhões de euros, uma vez que a rentabilidade maior foi compensada por volumes menores.

Gestão de Ativos: resultados resilientes em um ambiente desafiador 

12M 2022: as receitas operacionais foram de 8,2 bilhões de euros, registrando recuo de 1,9% devido às comissões de desempenho reduzidas, bem como às receitas mais atenuadas em AuM.

Lucro operacional foi de 3,2 (3,5) bilhões de euros, registrando queda de 8,3% em relação ao ano anterior. E a relação custo-rendimento (CIR) subiu para 61,2% (58,4%).

Os ativos de terceiros sob gestão[4] registraram 1,635 trilhão de euros em 31 de dezembro de 2022, com queda de 331 bilhões de euros desde o final de 2021. O impacto positivo de 81,6 bilhões de euros por efeito de transposição cambial foi mais do que contrabalançado pelos impactos negativos de mercado de 301,1 bilhões de euros, pelas saídas líquidas de 81,4 bilhões de euros e por um impacto negativo de 30,3 bilhões de euros, devido, principalmente, à transação da Voya.

4T 2022: as receitas operacionais foram de 2,1 bilhões de euros, numa queda de 15,3% que refletiu o impacto das reduções nas receitas decorrentes de AuM e das menores comissões por desempenho.

lucro operacional foi de 806 milhões (1,035 bilhão) de euros, registrando recuo de 22,2% em relação ao período anterior.

Os ativos de terceiros sob gestão4 totalizaram 1,635 trilhão de euros em 31 de dezembro de 2022, numa queda de 91 bilhões de euros desde o final do terceiro trimestre de 2022. Um impacto positivo de 68,2 bilhões de euros devido a condições de mercado favoráveis foi mais do que contrabalançado por efeitos desfavoráveis de transposição cambial da ordem de 139,6 bilhões de euros e saídas líquidas de 18,6 bilhões de euros.

total de ativos sob gestão4 foi de 2,141 trilhões de euros no final do quarto trimestre de 2022, refletindo a tendência em ativos de terceiros sob gestão.