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Seletividade alimentar: o que você não come?

24 de setembro de 2022

Restrição a alguns alimentos é comum em crianças, mas também pode acometer adultos. Segundo especialista, a falta de certos alimentos acarreta problemas de saúde

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A cena é comum: durante uma situação ou conversa informal, descobrimos que um amigo, parente, ou filho de um conhecido não come determinado alimento. Cebola, salsinha ou coentro, ovos, azeitona, cogumelos, determinadas texturas… É o chamado “Transtorno alimentar seletivo”. Mas à medida que essa lista de alimentos não consumidos fica muito longa e a lista de alimentos aceitos fica muito restrita podem acontecer deficiências importantes de nutrientes no organismo da pessoa, além de problemas sociais e de relacionamento.

SELETIVIDADE COMEÇA NA INFÂNCIA

Segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Maria Stephania Pereira Holanda Porto, a recusa por determinados alimentos começa na infância.
“Nem precisa ser criança para fazer cara feia quando se depara com alguns alimentos, muitos adultos continuam repetindo esse comportamento, principalmente os que culturalmente são lembrados por não serem saborosos, como alguns legumes e verduras”.

Para a professora, esses comportamentos podem estar relacionados à falta de conhecimento e experimentação da criança a determinadas texturas, cores e sabores. Para amenizar esse quadro, pais e responsáveis devem introduzir alimentos diferentes no cardápio, de forma gradual e oferecer novamente o alimento que foi rejeitado. Estudos revelam que a criança tende a aceitar o alimento rejeitado após a décima quinta vez que for oferecido novamente, com calma, tranquilidade, criatividade e sem precisar ser uma vez após a outra.

Segundo a especialista, forçar a criança e o jovem a consumir alimentos como feijão, legumes ou qualquer outro alimento não é o ideal, e essa atitude pode acabar desencadeando o transtorno.

“Uma estratégia que pode funcionar é oferecer à criança um alimento que ela não gosta com a mesma apresentação ou forma de um alimento que ela gosta. Por exemplo: se a criança não gosta de mandioquinha cozida, mas gosta de purê de abóbora, experimente servir purê de mandioquinha a ela”.
SELETIVIDADE NA IDADE ADULTA

É comum que a seletividade a certos alimentos acompanhe o indivíduo até a vida adulta. A diferença é que, na mesa de um restaurante, na companhia de pessoas com as quais não temos tanta intimidade, por exemplo, podemos tender a ter vergonha de dizer que não comemos tal alimento.

“Uma forma de reduzir a estranheza a determinados sabores é consumir alimentos que você não gosta misturados no prato com alimentos que você gosta. Dessa forma, quando os sabores se misturam, a aceitação do novo sabor costuma ser melhor e o indivíduo começa a treinar o paladar”, recomenda.
O QUE CARACTERIZA A SELETIVIDADE ALIMENTAR?

– Rejeição a determinadas texturas de alimentos: borrachudas (cogumelos, champignon, shimeji, balas gelatinosas) e gelatinosas (pudins, gelatina, geleias).

– Rejeição a alimentos que imitam determinados sons ao mastigar. Exemplo: pães e biscoitos, folhagens ou hortaliças.

– Rejeição a determinados sabores: amargo (rúcula, alcaparra), azedo e cítricos (limão, abacaxi); entre outras situações.
ALGUNS CASOS REQUEREM TRATAMENTO

Alguns indivíduos podem apresentar até ânsia de vômitos, diarreia e desconforto quando se deparam com certos tipos de alimentos. Nesses casos, cabe buscar tratamento para lidar com o problema, envolvendo profissionais como nutricionista, médico e psicólogo.

“Muitas vezes esses sintomas podem ter um fundo psicológico de trauma alimentar, já em outros quadros pode haver alterações biológicas no organismo, como a intolerância a proteínas, por exemplo. A recomendação é que nesses casos a pessoa busca ajuda profissional para identificar seu caso e possíveis tratamentos”, finaliza.

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