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Quedas em idosos: entenda a importância da prevenção

08 de junho de 2022

Fisioterapeuta da Clínica-Escola da UNINASSAU Maceió alerta para as consequências do problema
Cair é muito comum no início da vida de uma pessoa, especialmente quando a criança está aprendendo a andar. Da mesma forma, ao se tornar uma pessoa idosa, as quedas podem voltar a ocorrer com certa frequência, porém, são muito perigosas e podem acarretar diversos problemas. Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia apontam que 40% dos idosos com 80 anos ou mais caem todos os anos e, em muitos casos, o paciente sofre fratura ou necessita de internação.
De acordo com o fisioterapeuta da Clínica-Escola de Fisioterapia do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, Jailson Júnior, são muitos os riscos que as quedas trazem para os mais velhos. “Se o idoso tiver alguma doença de base, como pressão alta, diabetes e osteoporose, as consequências podem ser piores, podendo levar a um risco de parada cardíaca, atraso considerável na recuperação e fraturas”, afirmou o fisioterapeuta.
Além disso, o profissional explica que pode ser necessário passar por algum procedimento cirúrgico, bem como por acompanhamento fisioterapêutico, a fim de reparar o dano causado pelo acidente. “Esse tratamento pode durar meses ou até mesmo anos, dependendo do caso”, destacou Jailson Júnior.
Porém, os riscos de quedas podem ser reduzidos. Para Jailson, trabalhar com a prevenção dos acidentes é o ideal, principalmente se tratando de pessoas idosas. Hoje, existem ferramentas que auxiliam na segurança desse grupo, além de cuidados médicos periódicos e acompanhamento fisioterapêutico.
“Com a fisioterapia preventiva, o profissional da área consegue identificar os principais motivos que podem levar alguém de idade avançada a cair, além de analisar lugares na própria residência com maior risco de queda. Dificuldade para se locomover, para sentar e/ou levantar, falta de equilíbrio e dificuldade para subir e descer degraus são sinais primordiais de que o idoso precisa, urgentemente, de tratamento. Prevenir é melhor do que remediar”, finaliza o fisioterapeuta Jailson Júnior.